Come Back

Real Chances

Desci as escadas correndo, o embaraçar das minhas pernas era algo tão  descontrolado, vinha trêmula cambaleando ,o ar me faltava minha visão era inútil aquela altura,minhas lágrimas queimavam e recortavam meu rosto porque a dor que sentia me dilacerava-o sangue em minhas mãos era vivo escorregadio eu queimava  a sensação mais angustiante paralisante e dominante...a única coisa que conseguia ver era uma sombra alta e esguia que estava a metros perto de mim ...a passos nitidamente sôfregos seguro meu ventre eu gemia e implorava para que me deixasse suas mãos ossudas e pesadas me alcançam e o  ar mais que gélido sobrepõem se ao ambiente...mas eu não tinha forças tentei pisar seguramente mas dor e o sangue ...me arrastaram para o abismo…. Domenico …. Domenico….é minha culpa...culpa minha e só minha…

Vê -lá delirar e estar febril e agitada me deixavam angustiado. Olo ia e voltava e recobrava transitórias memórias ainda mas perdida e sempre mais frágil.
-Como ela está? Pergunto preocupado e chocado com toda a sua fragilidade...a algumas horas que lhe eram administrados  antibióticos...ainda febril e apática e completamente desconexa da realidade.
-Estamos ministrando antibióticos e monitorando seu corpo e sua mente não respondem a nenhum tratamento adotado até o momento.
-Como isso é possível, o que acontece com ela? Augustus pergunta preocupado.
-Vamos refazer todos os exames e reavaliar
-Eu acho bom; não penso na possibilidade de perde-la…ela é minha….dizia Augustus dando um passo para trás e virando em direção a Olo.
-certo….a equipe vem buscá-la,em poucos minutos.

Em poucos minutos equipe chega-a transferem de uma maca para outra.
Arthur estava ao canto do quarto e o observava calado ainda sem que pudesse dizer a Augustus qualquer coisa porque ele mal o havia notado no quarto tamanha a sua desatenção.
-Então …. Arthur se aproxima arranhando esquisitamente a garganta repreendendo o involuntariamente.
-.....eu no pude negar a ela um pedido desse...de ajuda de socorro...eu tenho ódio imensurável de Domenico porque de diversas maneiras foi ele que a colocou aqui,ele pode estar morto agora….e a única coisa que se passa na mente inconsciente  dela é a perda de um filho o filho dele....-disse Augustus limpando desconcertadamente a lágrima que brotava no seu belo e encantador rosto…-.mas é minha responsabilidade eu prometi a ela que precisa-se eu estaria sempre por ela,e apenas por ela.

Augustus…. Augustus seu timbre de voz fez-se audível mais que irritadiçamente.
-Sim….depois de alguns milésimos de segundos respondeu finalmente...a Arthur.

Tenho informações sobre Domenico…
Ele está hospitalizado...e bem as notícia não são boas...sei que a  ama….mas não é um bom momento se disser isso a Olo, provalmente morreria junto com ele,ela não suportaria a perda do marido.. .dadas as circunstâncias tão sombrias…. 
-Entendo….onde está Mário?... Massimo?
-Mário regressou a Itália e cuida temporiamente dos negócios enquanto Massimo administra seu tempo com os negócios  aqui...com a amada, e o irmão a filha hospitalizados....Filha???
-Sim...a filha de Laura sempre foi sua.
-Interessante...caminhou a passos lentos até às janelas do quarto que davam uma vista panorâmica de toda a paisagem moderna e sistematicamente urbana...algo chama sua atenção...ao erguer as sobrancelhas,a porta se abre o médico engasgadamente o chama...Sr… Augustus  gira o tronco em direção ao médico...e Arthur parado ao lado não gesticula nenhuma fala nem sequer se move...apenas ouve se a voz do jovem homem de jaleco branco a suas costas:
-A paciente está com uma infecção generalizada,o que afeta seu estado…
entrará agora em cirurgia pra explorarmos melhor a origem da infecção se em decorrência da última cirurgia,ou ….outros fatores...seu eu estado é grave não deveriam ter a exposto em um ambiente não hospitalar e a sobrecarregado tanto...enfim.atualizaremos seu estado clínico conforme pudermos.Sr...você está bem?
Não se podia predefinir o estado de Augustus, até àquele momento ele se manteve uma rocha,mas seu respirar era rápido e houve um leve cambalear…-nn não estou bem…

Euuuuu-estou…
Arthur o cerca com a certeza que de nada bom viria de seus gestos e reações…
-Olhe ...Arthur...para fora?....o que você vê?
-Não percebeu?...
-....estou puto...com raiva,com ódio….cerrava os dentes ao falar.
-Olo teria uma vida diferente comigo...massss
-agora,tento salvar a vida dela apesar.de tudo o que eu vejo…
-Augusthus….o que você vê?
-tentaram de novo... estão lá fora,enquanto conversamos.. eu sei... estão sempre nas sombras e porque?...
-porque quanto mais pessoas tirarem de Massimo...ou próximas  a Ele...melhor de Domenico...mas fácil será tomar o poder. Massimo ama o irmão..o sobrinho…acha mesmo que a morte de Olo não o afetaria?

Bem Srs..-Sò mantenham este hospital fora de perigo.

-Ou o Olo não terá chance….chances reais de permanecer viva.