Unforgiven

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Eu o ouvi mais apenas não respondi,permaneci de olhos fechados e imóveis,e deixei que beijasse meu rosto.

Quando a porta se fechou,eu continuava estática,em minha mente eu tentava processar,o momento a situação,eu estava sangrando,ainda estava dopada,pelo espancamento eu sentia minha costelas fisgarem,era insuportável pareciam facas enfiadas e tiradas o tempo todo,meu olho direito mal se abria,mas eu não estava entorpecida eu senti cada segundo e quero morrer ...

Eu não suporto tamanha dor,eu comecei a a soluçar,muita comoção eu estava com os cabelos desgrenhados ,soltos pretos,com os olhos molhados me arrastei para fora da cama,eu não tinha controle mas até que subam...pensei.

-Eu não vou ser uma prisioneira, eu prefiro a morte...disse limpando o rosto.

Apoiando dolorosamente as mão as costelas levantei letárgicamente da cama,comecei a dar náuseas de vômito mas não havia nada em meu estômago para vomitar apenas água,apoiada aos móveis existentes eu percebi que existia uma varanda,linda cheia de flores e móveis rústicos que combinavam com o jardim, percebo o andar alto da casa era uma casa muito muito grande,continuei caminhando com dificuldade, até essa varanda porque eu sabia que não teria muito tempo sozinha,alguém viria, aqueles homens pavorosos não estavam alí por enquanto,já na casa em toda a parte.

Eu teria uma única chance.

É agora, vou me por ao parapeito e saltar, será rápido e tudo termina.

Apoiando em alguns segundos estava em pé na beirada,meu pés cabiam no pequeno espaço desajeitadamente.

Eu chorei chorei muito mais quanto mais olhava para meu corpo o estado em que eu estava eu gritava loucamente,insamente...

-Eu te odeio,Eu o odeio e Eu me odeio.

Deslizando as mãos sobre meu corpo com repulsa não há mais tempo.

-Onde, esse maldito inferno,meu pai me enfiou.dizia Luna.

-Deus me perdoe mas eu não posso ... pendendo corpo para frente,eu fechei os olhos e apenas esperei que o vazio me abraçasse e pudesse sentir liberdade.

Derrepente senti um solavanco e o jogar de corpo sobre o meu e mãos masculinas agarrando meus braços envolta de mim,ele era forte e me trazia pra dentro,quando caí ao chão da mesma varanda, ele me precionava
segurando,tentativa falha de libertação,eu espernei e gritei era uma situação extremamente sofrível.

Antes que me puxar ouvi seu grito muito longe rouco e abafado:
-Não faço isso

Mas já era tarde.

Ja havia pulado.

Não sei como mas ele me pegou.

Ele tinha me contido, estávamos ao chão da varanda estava observando meu corpo machucado, e em momento algum seu olhar era de posse ou desejo, era um olhar de cuidado não tinha o olhar frio, e de certa maneira demostrava compaixão

Quando gritei, muitos homens vieram correndo em nossa direção,era impossível não ouvir meus gritos,meu desespero beirava a loucura, tentando fazer com que soltasse,minhas forças se esvaindo, mas não antes de  esbofetear seu rosto.

-Me solte eu imploro,por favor.
-Deixei-me pular,eu gostaria disso.
-Não não você não vai Sra.Sollares.
-Eu não posso permitir que pule.

Observava novamente meu corpo ferido, sentindo minha respiração difícil,me segurando ele  pediu que me acalmasse.

-Vou solta -lá,pra que consiga respirar melhor...o peso do meu corpo sobre o seu não  a ajuda,
-ajude-me foi ele que fez  que isso...

Olhando os hematomas na pele.
Soltou quando ela ficou mais calma .

Come BackOnde histórias criam vida. Descubra agora