Blackmail

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Voltando ao quarto eu olhava pra minha esposa que já tinha a luz sol refletida em seu rosto, suavemente ela abriu os olhos despertando tranquilamente.

-Que horas são?Parece ser tão tarde.

Eu estava começando a me arrumar meus cabelos estavam  úmidos penteados alinhados mostrando ainda mais as curvas finas do meu rosto,vestia uma calça azul marinho,uma camisa branca em algodão...sentado ao seu lado respondi…

 -Sono quasi le 8:00 del mattino non è   così tardi.

-São quase 8:00hs da manhã  não é tão tarde!!!

 -Buongiorno, cara, ti sei svegliata bene?

-Bom dia querida você acordou bem?  Perguntou selando seus lábios com um beijo...

- Sim...Está se ajeitando pra sair?Aonde vai? perguntou esfregando os olhos.

-Preciso estar em um lugar a trabalho…

Domenico se levanta da cama abotoa a blusa e termina de se arrumar...como sempre um belo terno impecável e harmonioso.

-Precisa mesmo ir?Olo o olhava parecendo não se lembrar de nada sobre o que conversaram na noite anterior.

  Sorrindo ele disse:

-Bem sim mas prometo você não sentirá minha falta,volto assim que puder,disse colocando uma das armas ao seu corpo.

Essa visão fez Olo travar.

-Querida...querida…

Não tinha o mesmo semblante que antes

-Sou eu, não se assuste... mesmo falando…

-Se afaste de mim afastando ela gritou

--Você tentou...me sufocar,estava gelada e trêmula, dizendo ela se levantou da cama apavorada, começou a arremessar todos os objetos que encontrava no quarto em Domenico.

-Olo ,pare…por favor…dizia se movendo tentando não ser atingido.

-Afaste-se você não é Domenico… não vai  se….se aproximar de mim novamente saia daqui, apenas saia.

Ouvindo toda a quebradeira ,Massimo e Luccero muito próximos, assustados chegam pra ajudar, atônitos.

-Massimo,esse homem não é meu marido é o mesmo homem que tentou me estrangular no hospital, está armado...afaste o de mim...por favor…

Massimo se aproxima cautelosamente dando sinal á Domenico…

-Olo:

-Olhe para mim.

-Confia em mim?Ele é seu marido não mentiria pra você,se não pode confiar no que seus olhos vêem confie em mim.

O fato dele estar armado não significa que vai te machucar.Pare…por favor

-Não posso…simplesmente não posso.
Afaste se afaste se gritava.

Seu delírio era muito real,suas reações eram extremamente agressivas.

-Não pode tirar mais nada de mim…

Luccero corre até a sala de emergência e pega um calmante e um antipsicótico.

-Olo se lembra de mim? não se lembra?

-Sim, vagamente...o que faz aqui…

Domenico se aproxima e ela se afasta apavorada pisando em cacos que ficaram espalhados pelo chão...mas nada senti, não se importa com a dor,nem a percebe na verdade…sangrava...

Come BackOnde histórias criam vida. Descubra agora