(N/A) Como eu disse, prestem atenção, aqui as peças já vão começar a se encaixar.
POV CALLIOPE
Acordo com cada parte do meu corpo pedindo pra ser tocado. Jura Calliope Iphigênia Torres? sonho erótico com a primeira vez da Robbins!?!
Sento na cama em posição de índio tentando dissipar esses pensamentos impuros de mim mas parece que tudo só volta mais forte pois meu calcanhar encosta de leve na minha vagina e meu corpo parece pedir por mais do contato.
"Não faz isso Callie!" digo internamente, meu corpo ri diante do pedido silencioso e sem minha permissão minha mão se move para dentro da calcinha box me mostrando o quão molhada estou. Acabo cedendo ao desejo carnal e começo a movimentar devagar meu dedo sobre meu clitóris inchado, de cima pra baixo só pra provocar e depois movimentos circulares, aumento o ritmo devagar sentindo meu quadril se erguer exigindo mais contato, sem parar os leves movimentos, pego o travesseiro ao lado da minha cabeça e posiciono no meio de minhas pernas deixando a ponta firme em direção a minha entrada e pressiono o travesseiro com auxílio do calcanhar de meu pé.
Subo a minha mão livre por dentro da blusa chegando até meu seio e o aperto, arqueio um pouco as costas e arfo, aumento a velocidade do meu dedo sobre o clitóris e meu quadril começa a se movimentar mais rápido para cima e para baixo e de vez em quando dando umas reboladas mais fortes sobre o travesseiro, poucos segundos depois meu corpo se contorce e eu sinto um líquido escorrer por entre minhas paredes vaginais e melar a calcinha, pego o travesseiro e o jogo para o lado que acaba caindo no chão.
Ainda com a respiração irregular fico encarando o teto, por qual motivo eu tenho a sensação de que tem alguma coisa errada? e se realmente tem, o que é? o que eu não consigo ver mas que parece ser óbvio?
-Filha? Café da tarde está pronto, trouxe donuts de chocolate pra você -Diz minha mãe dando uma leve batida na minha porta e falando sem abri-la.
-Já estou indo -Grito ainda na cama.
Levanto da cama, coloco um short soltinho e caminho até a cozinha olhando no relógio da sala que ainda são 15:30.
-Chegou cedo hoje -Digo assim que sento à mesa.
-Não tinha muitos casos hoje para resolver, a maioria era só papelada da empresa pra passar para o computador mas nada que eu não pudesse resolver em home-office -Responde.
-Entendo -Digo e pego os donuts comendo um.
-Como foi a aula? -Puxa assunto bebendo seu café.
-Exaustivo, tive educação física no último tempo, minhas pernas doem -Respondo fazendo carinha de dor.
-Eles ainda tem a audácia de pedir pra vc participar da aula prática? -Pergunta ela rindo -Você faz drama até pra ir na esquina, imagine se exercitar -Zomba.
-Ei, eu só sou sedentária, e ouvi que isso é genético tá? -Rebato rindo.
-Pegou isso da genética ruim do seu pai né? -Ri -De mim você só puxou as qualidades tá? -Diz jogando seu cabelo para o lado.
-Exibida, eu até rebateria se eu não tivesse puxado esse seu rosto angelical -Digo rindo.
-Obrigado pelo elogio, sei que sou linda -Diz rindo e dá um beijo no topo da minha cabeça -Qualquer coisa eu vou estar no quarto -Fala e pega seu computador indo para seu quarto.
Como eu disse, quando ela volta desses encontros ela sempre está de bom humor.
Termino de comer, limpo a mesa, guardo o que sobrou e lavo a louça voltando aos meus pensamentos de antes, parece que eu me envolvi em um quebra cabeça e não estão me mostrando todas as peças. Decidida a entender tudo o que está acontecendo me locomovo até o apartamento da frente.
-Pequena Torres, que surpresa -Diz o Senhor Daniel acompanhado de Bárbara assim que abrem a porta.
-Desculpem, estou atrapalhando? -Pergunto.
-Claro que não pequena, o que te trouxe aqui? -Pergunta Bárbara sorrindo para mim.
-Posso ir no quarto da Zona? -Pergunto receosa -Não pretendo demorar, só queria tirar algumas dúvidas.
-Claro que pode querida, se precisar de algo nos chame, tudo bem? -Pergunta Daniel abraçando a mulher de lado e recebendo um aceno de cabeça meu.
-Sabe onde é -Diz Bárbara apontando para o quarto.
Me movo pela casa até a porta de Arizona e entro.
-O que você tá fazendo? -Pergunto a Arizona vendo ela olhando as fotos de família que tiraram a mais ou menos 2 meses.
-Eu nunca mudei a decoração do meu quarto, só adicionei algumas coisas, mas nunca mudei -Constata.
-Está pensando em redecorar? -Pergunto me sentando na cama.
-Não -Suspira -Só foi uma constatação, gosto das coisas como estão -Diz e se senta ao meu lado -O que te trás aqui?
-O que tem de errado? -Pergunto e ela franze o cenho.
-Como assim? -Pergunta.
-Eu não sou burra, quer dizer, não sou tão burra, minha cabeça está confusa, o tempo avançou, as coisas na minha casa não estão nos lugares que estavam, as matérias na escola, eu sinto que estudei algumas coisas mas não consigo me lembrar sobre elas, as pessoas ficam falando coisas como "sua mãe me contou oq aconteceu" ou "mesmo depois de tudo" e eu fico tendo sonhos estranhos que parecem lembranças e etc -Respiro fundo -O que aconteceu?
-Até onde os sonhos já foram? -Pergunta acariciando minha mão.
-Nossa primeira vez -Digo e ela desvia o olhar com as bochechas ruborizadas.
-Você tem que parar de ficar pensando nisso, precisa parar de tentar relembrar.
-Eu quero saber o que aconteceu Arizona! -Exclamo -Eu sofri um acidente? por isso perdi a memória? alguém fez alguma coisa ruim comigo? ou eu fiz alguma coisa ruim com alguém e acabei me machucando? eu fui abusada? eu, sei lá, eu matei alguém? Me conta!
-Para de pensar nisso Calliope! -Exclama.
-Você disse que era uma escolha minha continuar pensando nisso ou seguir em frente e esquecer o passado, eu estou escolhendo saber! -Digo.
-Mas não deveria, foi pior do que tudo que vc provavelmente tá pensando, esquecer foi a melhor coisa pra você e você tem sorte de ter conseguido esquecer quando todos nós queríamos ter essa dádiva também. Para de correr atrás disso, eu juro que eu vou ficar do seu lado e não deixar mais nada ruim te acontecer -Diz me abraçando.
-Eu quero saber Arizona, você não entende -Digo.
-Realmente, não entendo e provavelmente nem você -Diz.
-Se eu continuar procurando isso, você vai continuar do meu lado? -Pergunto olhando nos olhos dela.
-Não -Diz me encarando e deixa uma lágrima escapar.
Sua resposta ecoa pela minha cabeça e minhas lágrimas começam a cair também, seco as lágrimas dela e puxo seu rosto para mim lhe dando um beijo e logo em seguida saindo pela sua janela e voltando para meu quarto.
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Palace Of Souls
Casuale"Eu poderia ter gritado pra ela o que aconteceu, poderia ter obrigado ela a me ouvir, poderia contar o que meu coração estava sentindo por ela mas percebi que se meu coração falasse, talvez ela nunca ouvisse realmente o dela. Eu a sufocava, então gu...