Marcado na pele, mas o que?

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Tóquio, Japão – 15 de julho de 2145.

Izuku Midoriya.

Estava na frente da U.A a poucos minutos encarando a imponente construção, alunos de várias escolas estravam sem sequer notarem minha presença, ninguém ali era digno da atenção do outro, estavam mais preocupados com sua performance. Senti quando Bakugou apareceu virando a esquina, seu olhar queimando minha nuca conforme se aproximava, o olhei e sua expressão de raiva costumeira estava presente. 

Nada fora do normal por aqui

Sem falar nada ele passou por mim me empurrando com força, o que me levou ao desequilíbrio e consequentemente acabei batendo em outra pessoa, puxei a cintura do outro me equilibrando ao mesmo tempo que uma mão tocou meu braço. Me senti leve automaticamente.

— Desculpa, ativei minha individualidade sem querer quando esbarrou em mim, foi o susto — A garota que eu tinha quase levado ao chão tinha o rosto redondo e olhos grandes, cabelos castanhos na altura do ombro e um uniforme escolar que eu não reconheci, ela juntou as mãos e sussurrou algo após me colocar em pé — Não sei o que aconteceu, mas que bom que não caímos, iria ser ruim.

E sem esperar que eu falasse algo ela entrou nos portões me deixando ali. Voltei a andar encontrando um auditório onde todos estavam reunidos e procurei pela numeração de meu acento, infelizmente era ao lado de Bakugou já que éramos separados por escolas. Present Mic não demorou a aparecer e a explicar sobre o exame com sua voz anormalmente alta mesmo sem o uso de sua individualidade, claro que a estava usando no momento. Um garoto alto de óculos interrompeu a explicação para falar o que achou ser uma falha da U.A, me segurei para não rir dele, sua impaciência era palpável mesmo a distância que eu estava. Não demorou para que fossemos encaminhados para a prova escrita.

Não foi demorada, fiquei apenas o tempo mínimo exigido de uma hora, parte desse tempo com todo o gabarito preenchido. Sai sem pressa e fui até a sala de Nezu para conversarmos, vale lembrar que não me aproveitei das minhas conexões para nada em nenhum momento. A hora da prova acabou e os candidatos foram liberados para o almoço, em breve o teste prático começaria, eu me aproveitei do refeitório da U.A junto dos professores. 

Por fim a hora do exame prático chegou e após colocar uma roupa mais confortável e larga me encaminhei para a zona na qual fui designado, chegando lá avistei a menina da entrada e pensei em ir falar com ela sobre aquela situação, me desculpar e agradecer. Mas meus planos foram interrompidos pelo mesmo cara de óculos de mais cedo segurando meu braço.

— O que você pretende fazer? Atrapalhar a concentração dos concorrentes? O que é você? Isso é um exame sério, não seja um idiota!

Todos me encaravam enquanto o mais alto segurava meu ombro com uma expressão fechada, alguns me olhavam como se eu fosse uma aberração e eu tive certeza que estava murmurando durante todo o tempo. Por um momento estranhei o que ele disse, desconcentrar os concorrentes? Eu não queria isso, na verdade ele estava mais me desconcentrando do que o que ia fazer ao falar com a garota. 

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