Izuku Midorya tinha duvida entre ter muito azar ou muita sorte.
Mas uma certeza ele tinha, suas responsabilidades eram grandes demais para qualquer outro carregar.
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Tóquio, Japão - 18 de março de 2147.
— Cara, eu nem acredito que a comissão achou isso importante o suficiente para decretar um feriado! — Um garoto tinha os olhos brilhando enquanto andavam pelo parque — Um evento para a estreia do herói Deku, só porque ele é sucessor do All Might!
— Eu acho é que tem alguma coisa acontecendo, isso sim — O outro comentou — Por que eles reuniriam toda população no centro de Tóquio por causa de um novo herói?
— Você viu a reação quando All Might fez o anuncio? Soltaram fogos e tudo mais no Japão inteiro. Fiquei sabendo que até outros países tiveram comemoração.
— É, você gritou como um idiota dizendo que Deku era o melhor herói — O primeiro garoto acusou o segundo.
— Não me culpe por achar aquele cara foda. Você lembra do festival de esportes? Ele amassou todo mundo na porrada e não precisou usar muito do poder dele para isso!
— Mamãe diz que ele atuou poucas vezes mas sempre salvou todo mundo e nem destruía os lugares como Endeavor faz — O menor torceu a cara — E ele é mais legal que o Endeavor também. Eu até consegui um autografo dele e do Hawks esses dias!
— Ele voa, tem super força e é super-resistente. Aguentou explosões e uma montanha de gelo como se não fosse nada. Quero ser forte assim quando for um herói também!
— Ei, aquela não é a Mrs. Joke no palco?
[...]
Local desconhecido - 18 de março de 2147.
— Porra Toy! — Izuku rosnou enquanto cravava as unhas na cintura do mais velho.
Izuku tinha sangue por seu rosto e peito, resultado dos grampos de Dabi que se abriram mais do que deveria, os cabelos já estavam grudados na testa pelo suor, o corpo tremendo pelo prazer. Dabi cavalgava com vontade, sentando-se com força e rebolando enquanto se apoiava no peito de Izuku. Os olhos se encontraram, queimando enquanto o som indecente dos corpos se chocando inundava o quarto.
Deku ajudou o Todoroki com os movimentos quando Touya revirou os olhos e mordeu o lábio arrancando mais sangue, a presa rasgando a pele queimada. O mais velho se deixou deitar contra o peito de seu amante permitindo que os movimentos fossem feitos por ele apenas. Izuku identificou o orgasmo de seu parceiro vindo quando a pequena bolinha de ferro tocou sua pele, Dabi colocando a língua para fora em uma expressão que o detetive já conhecia cada detalhe.
Não foi preciso muito mais para que o corpo maior tremesse em um espasmo que ajudou Izuku em seu próprio prazer, gozando com um gemido rouco. Os dois se abraçaram enquanto tentavam recuperar as respirações e Izuku, sendo o primeiro, puxou o cabelo falsamente negro com cuidado para se olharem.
— Eu sou muito sortudo.
— Eu sei que sou o melhor, ninguém pode sentar em você como eu — Apesar do orgulho em sua voz seu olhar ainda estava um pouco desfocado, culpa do intenso orgasmo que acabou de ter.
