Izuku Midorya tinha duvida entre ter muito azar ou muita sorte.
Mas uma certeza ele tinha, suas responsabilidades eram grandes demais para qualquer outro carregar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Musutafu, Japão - 11 de outubro de 2146.
A sala 1-A e 1-B teve uma semana de folga das aulas para se estabilizar após as revelações feitas por Izuku Midorya, ou melhor, por detetive Kayama. Monoma foi transferido para o departamento geral, mas ainda tendo uma chance futura de voltar para o departamento de heroísmo. No dormitório da 1-A o silêncio reinou por todo o tempo, saiam dos quartos apenas para comer durante a semana e estavam começando a voltar à normalidade com a chegada do fim de semana. Hitoshi Shinsou aparecia todo dia perguntando por Izuku, mas a resposta era sempre a mesma: não o viram.
Era mentira, óbvio. Ele saia todo dia cedo e voltava durante o horário da janta reclamando que não aguentava mais a delegacia. Estava terminando a burocracia da investigação, por isso adiou para hoje a noite das perguntas, onde aproveitariam para melhorar as relações e inseguranças após a descoberta que Iida foi responsável pelas informações que levaram ao fatídico acidente no primeiro acampamento.
E estavam todos reunidos na sala para isso, potes de salgadinhos e bebidas – algumas até alcoólicas, na mesa central enquanto os alunos espalhados pelos sofás e chão a volta. Esperando apenas Izuku que estava na cozinha dizendo fazer algo bem importante antes de iniciar uma noite que, com certeza, será muito impactante a todos.
— Então vamos começar — O esverdeado apareceu com um copo com liquido escuro e brindou sozinho antes de expulsar Mineta da poltrona e sentar-se — Não sei se vou poder responder tudo que perguntarem, mas vou tentar. Então, o que querem saber primeiro?
— Como você virou detetive? Não sabia que era possível tão novo — Momo tomou a frente quando ninguém falou nada.
— Eu comecei quando ajudei minha mãe em um caso que eles estavam tendo dificuldade. E não é comum, mas também não é impossível. Mas é bem difícil para conseguir esse cargo antes da maioridade.
— Não sabia que a tia Inko era da polícia — Katsuki estreitou os olhos.
— Inko Midoriya morreu no dia do meu aniversário de 7 anos Kaachan. Se suicidou. Eu fui adotado algum tempo após ficar no orfanato, antes que perguntem.
— Mas e seu pai? — Uraraka questionou.
— Digamos que não conseguiram entrar em contato com ele — Midoriya sorriu conspiratório, um arrepio passou por alguns, com uma troca de olhares decidiram que esse era um assunto que não deviam entrar.
— Então Kayama é o sobrenome da sua mãe adotiva? Ela é parente da Midnight-sensei? — Mina estava com os olhos brilhando imaginando ter convivido com a sensei desde cedo.