Izuku Midorya tinha duvida entre ter muito azar ou muita sorte.
Mas uma certeza ele tinha, suas responsabilidades eram grandes demais para qualquer outro carregar.
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Musutafu, Japão - 23 de julho de 2146.
Izuku Midorya.
Eu estava usando óculos escuros mesmo dentro do shopping, aparentemente eu estava começando a ter cada vez mais fãs após ganhar o famoso festival esportivo da Yueei e eles não se importavam em me abordar em todas as situações quando me encontravam. E meu objetivo ali era me divertir com o resto da turma, mesmo que agora me encontrasse sozinho.
Decidi por ir à praça de alimentação, mais cedo ou mais tarde eles apareceriam por ali para comer alguma coisa. Comprei batatas fritas e sentei em uma mesa no canto enquanto aproveitava para conversar com Keigo por mensagem. Peguei uma batatinha que não chegou a minha boca, se dissolvendo em pó em minha mão antes disso, Tenko – quem eu tanto evitava desde aquele fatídico dia, estava a minha frente me encarando.
— Pode continuar sentado maninho, só quero conversar — Baixei os olhos para a celular, pronto para mandar mensagem para alguém — Não pense em chamar ajuda, não vai querer saber quantas pessoas consigo matar antes de alguém conseguir me parar, né?
— O que você quer Tenko? — Larguei o celular em cima da mesa, ele puxou uma cadeira para se sentar ao meu lado — Ou agora você só atende por Shigaraki Tomura?
— Então é por isso que você em me ignorando, entendi. Prefiro que você me chame de Tenko-nii, como antes — Ele sorriu e pegou uma batatinha para comer.
— Então você aprendeu a usar a individualidade.
— E você despertou uma. Fiquei impressionado, super força e teleporte? Muito boas para quem deseja se tornar um herói — Ele sorriu ainda mais — Por que não me contou?
— Foi quando perdemos contato. Agora me pergunto se foi por causa de uma viagem mesmo — Me referi a alguns anos atrás quando eu e Tenko nos reencontramos, eu tinha 9. Aos 10 ele fez uma viagem que nos separou e só falávamos um com o outro as vezes. Aos 12 perdemos totalmente o contato. Foi pouco antes da minha carreira de detetive começar.
— Ah, sim. Aconteceu como eu disse, meu mestre tinha assuntos fora do país e eu fui junto dele, na verdade voltamos a menos de um ano — Ele pegou outra batatinha, dessa vez levou a minha boca — Você não está comendo.
— Quem é seu mestre? Ele está te obrigando a isso? — Aceitei a batatinha.
— Você já deve saber a resposta. Mas tem algo que eu quero que você me responda — Ele me encarou, devolvi seu olhar — O que Stain, aquele lixo, tem que faz as pessoas o admirarem? Por que ele recebe atenção e eu não?
— Isso é sério? — Ele assentiu — Bem, apesar de estar errado, Stain tinha convicções claras e não desviava delas. Eu posso até dizer que entendo seus ideais apesar de não concordar, afinal, fomos ambos inspirados por All Might em algum ponto — Suspirei — Quer dizer, não é que não concorde com sua ideologia ou até mesmo a forma, mas apesar disso ele ainda considera todos falsos sem realmente saber se é ou não.