Um piada cruel.

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Musutafu, Japão - 29 de outubro de 2146

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Musutafu, Japão - 29 de outubro de 2146.

— Sensei! Sensei! — Mirio chegou correndo e olhando para os lados — Onde está Aizawa sensei?

— Não está na U.A no momento, o que rola? — Midnight largou a revista que estava lendo.

— É Eri sensei!

Isso foi o suficiente para que Nemuri levantasse com pressa seguindo a dupla enquanto mandava uma mensagem de emergência para Izuku, quem havia levado Shouta para fora da Yuuei, sabia que ele não demoraria a ver já que optou pelo número profissional. Assim que chegou no prédio da Alliance 3-A seus olhos foram para o chifre de Eri que estava maior e com um leve brilho amarelado, a menina estava no colo de Nejire chorando.

— Meu chifre ta estranho — Ela choramingou e Nemuri a tirou do colo da adolescente a tempo de que o brilho ficasse maior, se espalhando também por seu corpo.

— Está tudo bem, estamos na U.A, não precisa se preocupar — Nemuri garantiu deixando sua peculiaridade sair.

A chance de ser efetivo era mínima, mas era melhor do que fazer nada e deixar Eri apenas se descontrolar. Sentiu o poder da mais nova entrar em seu corpo, a energia que trazia calma e dor em quantidades iguais. Esperava que Izuku fosse rápido como ela sabia que poderia.


[...]


Musutafu, Japão - 29 de outubro de 2146.

Midoriya se deixou cair na cama e abraçou a pelúcia que ganhou de Dabi a tantos anos, tendo algum conforto com o simples ato. Respirou fundo para acalmar seu coração e fechou os olhos se deixando vagar para dentro de sua mente.

— Essa foi por pouco — Daigoro lhe deu um tapa nas costas que o enviou alguns passos a frente — Foi mal.

— Tudo bem, só não estava preparado — Izuku suspirou — Foi realmente por pouco. Talvez eu deva levar Eri para 208, ele tem a cópia de Aizawa, pode implantar sua peculiaridade nele e será efetivo no cuidado com ela.

— Deixar Eri nas mãos dos Reis não pode ser perigoso? — Nana franziu o cenho.

— Se Rei asia e seu sucessor não decidiram ainda por fim a vida de Eri significa que ela não é uma ameaça. Só podemos agradecer que lhe foi dado a possibilidade de viver apesar de sua singularidade — Shinomori defendeu — Além disso eu concordo com o nono. Não há qualquer um mais qualificado para cuidar de uma singularidade do que aqueles que lidam com elas desde o surgimento das individualidades.

— Mas se ela ficar trancada no laboratório irá pensar que voltou para as mãos de seu antigo carcereiro, não sei o quanto isso pode ser benéfico para ela — Yoichi pontuou.

— Talvez eu deva conversar com Nezu então. Um AQAS ligado diretamente a U.A para casos de emergência. Dessa vez eu o tirei daqui para um assunto não oficial, mas Shouta ainda é um herói — Izuku sugeriu.

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