Izuku Midorya tinha duvida entre ter muito azar ou muita sorte.
Mas uma certeza ele tinha, suas responsabilidades eram grandes demais para qualquer outro carregar.
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Musutafu, Japão – 1º de abril de 2146.
Izuku Midoriya.
Após o almoço a sala se agitou com a entrada de All Might, até Kaachan – mesmo que não tenha sido visível a quem não o conhece, iriamos fazer um exercício de combate vilões contra heróis em duplas sorteadas.
Eu e Ochaco havíamos acabado de deixar uma sala de controle onde os outros assistiriam a luta enquanto estudávamos a planta do prédio. O confronto seria contra Kaachan e o Iida.
— Você pensou em alguma coisa Uraraka-chan? — Ela negou com a cabeça.
— E você?
— Na verdade eu pensei sim — Apontei para a planta — Vamos entrar pela janela na parte de trás do prédio, não sabemos se eles montaram armadilhas na porta, é melhor prevenir. No terceiro andar vamos no separar, você vai seguir subindo direto para o último onde eles vão colocar a bomba. Kaachan estará no quarto andar, é onde tem mais corredores e vai ser mais fácil para ele montar uma emboscada — Ela concordou — Ele não vai se importar com algum plano ou objetivo do treinamento, o alvo dele sou eu.
— Mas isso não vai ser perigoso?
— Vai, mas eu sei lidar com o Kaachan. De qualquer modo, evite confrontos com o Iida, ele estará na bomba. Espere meu sinal, vou fazer os dois se distraírem o suficiente para que toque no objetivo.
— Não quero que você se machuque — Ela falou um pouco mais baixo.
— Vou fazer o possível, mas Kaachan quer me machucar.
— Por quê? — Quando eu ia responder All Might anunciou para começarmos. Eu sabia que as câmeras possuíam áudios e todos na sala estavam escutando, então talvez fosse melhor que eu não contasse mesmo, não agora.
— Lembre-se, Kaachan vai ignorar qualquer coisa para chegar em mim, até mesmo você. Em algum momento ele dará um golpe grande demais e aí terá uma abertura, farei com que o golpe não prejudique a estrutura do prédio, fique preparada, o.k.?
— O.k. Vamos.
E assim começamos a prova, cautelosos demos a volta no prédio e entramos pela janela, subimos os três primeiros andares sem problemas e, por fim, nos separamos. Sem falar nada para não atrair a atenção do vilão eu comecei a andar por entre os corredores, até que fui interceptado por uma explosão que desviei por pouco, Kaachan havia se jogado por cima de mim.
— Deku, temos contas a acertar — Ele rosnou e se posicionou para mandar mais uma explosão.
— Não temos não — Fui mais rápido e agarrei seu braço, fiquei de costas para ele e o impulsionei para cima, o fazendo rodar por cima de mim e cair de costas do chão, ele arquejou com o baque.