Izuku Midorya tinha duvida entre ter muito azar ou muita sorte.
Mas uma certeza ele tinha, suas responsabilidades eram grandes demais para qualquer outro carregar.
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Local desconhecido - 18 de março de 2147.
— Então você veio — AFO comentou assim que Izuku surgiu após quebrar a parede da cela que ele estava, não se preocupando em vir pelo caminho correto.
— Claro que sim pai, foi o que eu disse, não foi? — Izuku apontou para a pequena tela que flutuava a frente da cadeira que mantinha o mais velho.
— De fato. Então, vai me soltar para que tenhamos uma luta digna? — Deku bufou.
— Luta? Ia ser um massacre para você, isso sim. Mas não, eu sou o carrasco, vim te matar, apenas — Izuku então ativou a quirk original, raios negros se misturando aos verdes do OFA — Últimas palavras?
— Eu posso trazer sua mãe de volta — Izuku parou por um momento e riu. A quirk foi desativada conforme a gargalhada aumentava, a ponto de lagrimas se juntarem em seus olhos e o corpo se curvar.
— Você quer brincar com a morte mesmo não é? — Izuku deu um suspiro — Faz tempo que eu não faço isso, foi bom — Ele se sentou em um dos escombros, a sombra do sorriso em seu rosto — E como, supostamente, você fará isso?
— Eu guardei o corpo dela em um dos laboratórios. Você sabe tanto quanto eu que existe uma quirk que pode fazer almas vagantes entrarem em seus corpos, basta apenas ela estar entre os mundos.
— Hurum, eu sei. Os Reis monitoram o cara, eu já que ele é do meu território. Se não me engano Toy foi até ele na semana passada conferir se ele podia continuar vivo.
— Basta me soltar, eu trago sua mãe ao roubar a quirk dele. Você é um Rei, pode fazer isso.
— É, você sabe o que podemos ou não fazer. Mas eu posso simplesmente te matar e ainda trazê-la de volta se quiser.
— Não, porque eu posso o matar antes que isso aconteça. Eu só preciso pensar nisso e ele morre. Me solte filho. Eu sei que você quer mudar este mundo assim como eu, tudo que fez até agora é a prova. Faremos isso juntos, como devia ter sido desde o início.
— Ah, mas você não acha que deveria não, se fosse teria ido atras de mim muito antes.
— Eu fui, mas sua mãe não queria me deixar ver você — Izuku só pode rolar os olhos.
— E por isso você a empurrou do telhado durante a última conversa no meu aniversario de sete anos. Eu sei de tudo AFO. Mas infelizmente para você eu tenho uma mãe, você deve saber quem é, Midnight.
— Então eu posso trazer as duas — Izuku não se abalou com o sorriso maldoso do mais velho.
— 04 — Chamou e uma tela apareceu ao seu lado — Lista de mortos.
Conforme os nomes iam aparecendo na tela, uma quantidade absurda, Izuku procurava por qualquer um que lhe fosse familiar. Um ou outro foram. Ele até chegou a rir quando viu o de Enji Todoroki ou dos integrantes da liga que ele mesmo matou antes de vir até tártaros. Sua risada cessou quando leu o nome de sua mãe adotiva. Tocou na tela para parar de atualizar.