Notas Iniciais: Não me odeiem KKKKKKKKK (☞゚ヮ゚)☞
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Porra, caralho, merda, merda, merda. Iria morrer, concluiu temeroso e covarde. Ele era tão grande quanto Beyond e certamente tão forte quanto, mesmo porque ele não precisaria ser necessariamente muito vigoroso fisicamente para lhe deitar na porrada. Como inúmeras vezes já explicitado, Mail era um pacifista (lê-se covarde) fracote. Sua única saída era correr ou intimidá-lo e, conquanto ambas as alternativas fossem igualmente inconcebíveis uma vez que morreria nas duas, optaria pela segunda. Sim, iria partir deste mundo sem dignidade, pois certamente seria no mínimo cômico tentar amedrontá-lo sendo quase vinte quilos mais leve e dez centímetros menor, no entanto era melhor do que forçar seus pulmões ex-fumantes a correr e ter um ataque cardíaco ou uma crise de asma antes de conseguir sair da Biblioteca.
Em uma ridiculamente vergonhosa tentativa, inspirara já com a respiração alterada, lutando para conseguir proferir as palavras da maneira mais próxima de agressiva que conseguira, obviamente falhando miseravelmente. — O-O que v-
— Ah, não se faça de desentendido. – Acusou lhe interrompendo, alargando ainda mais seu tão detestável sorriso. Provavelmente, o que mais lhe assustava, e muito, deve-se salientar, era que Jack não lhe parecia nada violento. Sua voz era quase calma e gentil, ainda que sempre muito maliciosa, o que por sua vez bem condizia com seu olhar intimidante. Sentia-se na presença de um psicopata que iria rir enquanto lhe esfaqueava. – Eu já me livrei deles só pra isso.
Puta merda, estava fodido. Iria morrer, iria mesmo morrer. Ele queria lhe matar sem testemunhas.
Seus pelos se arrepiaram à medida que o frio percorria por sua espinha, tencionando-lhe o suficiente para que instintivamente mordiscasse seu lábio inferior em busca de um cigarro, levando sua mão ao bolso para segurar a pequena caixa de palitos de dente. Tiraria um deles para colocar em meio a boca para controlar o pânico e a ansiedade, contudo estava cagado de medo de mais para tal. Desta forma, tudo que lhe restara fora suspirar brevemente em busca de razão, tendo de se decidir entre a morte morrida ou a matada. Novamente, tentando ao máximo tomar coragem, se focou no quanto o detestava, lembrando-se e se agarrando no fato de que o homem (aterrorizante) a sua frente assediava e provocava o amor da sua vida constantemente como incentivo, enchendo seu peito para confrontá-lo, tanto por si próprio quanto por seu Mel-Mel. — Escuta aqui, – Diferentemente do que acontecera na última tentativa, a princípio, sua voz manteve-se ríspida e firme. – c-cara... – Até que decaíra covardemente para um tom muito mais baixo e trêmulo, não oscilando veementemente nas palavras seguintes, de certa forma mantendo-se com uma sonoridade submissa e quase que nitidamente temerosa. – e-eu não sei o que você quer com o Mihael... – Nem mesmo a recente reputação que Beyond criara lhe deixava confortável o bastante para que conseguisse soar verdadeiramente agressivo. – M-Mas é melhor deixar ele paz!
Neste momento, não se importava no quanto suas mãos suavam e tampouco escutava a pequena voz em sua cabeça lhe mandando calar a boca e fugir enquanto ainda não estava paralítico de tanto apanhar. Tudo no que pensava era: "por favor, não pergunte 'senão o que?", pois definitivamente não era capaz de fazer merda alguma.
Inusitadamente, entretanto, Jack pareceu muito mais confuso do que zangado, desafiado ou qualquer outra coisa. — O Mihael? – Indagou sinceramente, como se não falassem da mesma coisa, tentando compreender o contexto ou mesmo sua própria fala.
Por sua vez, Matt não sabia se aquilo era positivo ou desastroso, afinal esperava que lhe batesse ou risse, no mínimo. Por conseguinte, não fazia a menor ideia de como prosseguir. Concordava? — É! – Proferiu trêmulo ainda mais desconcertado do que ele, tentando explicar. – Você tá no pé dele desde o início do ano letivo!
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That's Life
Teen Fiction"Eu disse é a vida, e por mais engraçado que isso possa parecer Algumas pessoas se divertem pisoteando em um sonho Mas eu não deixo isso me deixar para baixo Porque esse belo e velho mundo, ele continua a girar Eu já fui um fantoche, um pedinte, um...