Telefonema e revelações.

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POV EMMA

UM MÊS DEPOIS

Um mês se passou, e o aniversário do Henry se aproximava, eu não me aguentava de saudade dele e de Regina, e também de saudade da minha mãe. Conversava com ela diariamente, estava com medo que ela de alguma forma se esquecesse de mim.

E com Regina? Bom, nossas conversas diminuíram um pouco, e isso me preocupava. Eu sentia ela às vezes distante demais de mim, quando questionei Zelena, minha cunhada disse pra eu não me preocupar, que ela só estava na correria, e muito atarefada, e pra ajudar, recentemente Henry estava dando trabalho demais pra ela.

Estava nesse instante tomando uma cerveja em um dos bares policiais de Boston, fazia tempo que eu não fazia isso.

-Estou te achando pra baixo, Emm...- ouvi a voz de Mulan, e me virei pra ela, confesso que por breves segundos me esqueci que estava aqui com ela e Aurora.

-Ai meninas, estou morrendo de saudade da Regina. Mal conseguimos conversar essa semana.

-Mas logo vocês estarão juntas.

-Na verdade não sei se vou conseguir ir para o aniversário do Henry, o Capitão quer me escalar para o fim de semana, eu já tinha me programado, teria folga na quarta e emendaria até sexta, fim de semana não iria trabalhar, e na segunda seria o dia de detetizar o quartel, agora não sei...- elas trocaram alguns olhares e antes que pudessem dizer algo, uma colega nossa se sentou ao nosso lado.

-Oi Emma, gostaria de tomar uma cerveja comigo?- Fernanda disse diretamente, como sempre.

-Já estou tomando uma cerveja, Fernanda. E como disse, eu tenho namorada.

-Namorada aqui em Londres?

-Em Storybrooke.

-Então você não tem namorada em Londres.

-Isso não me faz ser menos fiel a ela, Fernanda. Pelo contrário, se possível me faz ser mais fiel ainda...- ouvi um risinho sair de seus lábios.

-Bom, espero que ela também pense assim.- falando isso ela se levantou.

-Odeio ela.- Mulan e Aurora disseram juntas, eu levantei o copo em um brinde, como quem diz, eu também odeio.

-Você não vai cair nessa, né?! Não vai ficar se martirizando por isso.

-Não. Eu confio na Regina. Confio com a minha vida. Mas...

-Dói ouvir isso.- afirmei. Levei a cerveja novamente em meus lábios, e então senti meu celular vibrar no bolso da calça, quando o segurei, sorri. O nome ''Amor'' brilhava na tela.

-Amor!- exclamei imediatamente, e juro, até visualizei o sorriso dela se abrindo.

-Emm... que saudade de você.

-Eu também estou com saudade. Muita. O que está fazendo?

-Acabei de chegar em casa, e pensei, talvez a gente possa fazer alguma brincadeirinha...- meu corpo esquentou no mesmo instante.

-Regina...

-Onde você está?

-Em um bar, perto do meu apartamento.

-Então baby, vá pra casa, enquanto isso vou me arrumar para entrar na banheira.

-Chego em cinco minutos.- encerrei a ligação, virei o copo de cerveja, e deixei uma nota de 20 na mesa, e me despedi rapidamente das minhas amigas, elas não entenderam muito bem, porém não disseram nada.

Voei pelas ruas de Londres, e quando cheguei em meu apartamento, optei por subir as escadas, estava suada e ofegante, e ainda usava a farda de treinamento. Nem bem abri a porta de casa, e meu celular tocou, atendi a chamada de vídeo no mesmo instante.

Mais felizOnde histórias criam vida. Descubra agora