POV REGINA
Estava encarando os olhos verdes de Emma, e imaginando quanto tempo eu aguentaria ficar longe dela. Um mês? Uma semana? Um dia? Uma hora quem sabe? Céus! Eu queria que desse certo, eu queria ficar com ela, como nunca quis ficar com mais ninguém. Sabia que a bebida me fez dizer aquelas coisas todas, menos a última parte, eu realmente achava que ela deveria ir para Londres.
Emma apertou minha mão carinhosamente, como se me lembrasse que ainda estava ali.
-Vamos fazer dar certo?- engoli em seco, como seria não acordar ao lado dela quase todas as manhãs? Como seria não beijar seus lábios repetidas vezes ao dia, porque apenas uma não era suficiente? Como seria dizer te amo e não ver seus olhos brilhando em amor pra mim?
-Vamos fazer dar certo, meu amor!- em um único movimento, Emma se mexeu, e juntou nossos corpos, segurou meus cabelos com a calma e pegada de sempre, e então colou nossos lábios. Ofeguei. Segurei seu pescoço, passando minha unha sutilmente ali, e sua respiração se alterou, cogitei a possibilidade de beijá-la para o resto da minha vida. Se eu morresse naquele momento, morreria feliz.
-Vamos... me leve pra casa.- ela pediu com nossos lábios colados, tirou uma nota de 100 do bolso, deixou debaixo da garrafa, e me puxou. Saímos do bar da minha irmã, Emma me colocou dentro do carro dela, e dirigiu, vez ou outra intercalava o olhar entre a pista e eu.
(...)
Minha namorada estacionou o carro rapidamente, e quando fiz menção de abrir a porta, meu corpo foi puxado pra cima do seu, ela não me deu nenhuma chance de resposta, segurou meus cabelos, e me beijou. Me beijou com vontade, com desejo, com saudade, do jeito que só ela era capaz de fazer.
Minhas pernas pareciam gelatinas, sentia sua mão explorando todo meu corpo, enquanto minha pele esquentava mais e mais.
-Emma...
-Meu amor... só sente. Vou te deixar com as pernas bambas.- um arrepio bom subiu por minha coluna, desci meu tronco, e distribui beijos por seu rosto, até chegar em seu pescoço.
-Já estou com as pernas bambas, xerife...- sinto seu sorriso se abrir. Em um único movimento ela puxa o casaco preto que eu usava, o jogando atrás do carro. Não protesto. Não tenho forças. E a quem eu quero enganar? Até parece que protestaria.
Suas mãos ávidas, vagueiam por meu corpo, desbravando o terreno que ela já conhece tão bem.
Rebolo sutilmente em seu colo, e sinto sua mão subir minha blusa, deixando meus seios livres, já que eu não usava sutiã.
-Céus! Você saiu sem sutiã? Quer me enlouquecer?
-Quero você de quatro por mim, Swan... literalmente e figurativamente.
-Safada.- ela sussurra, passa as mãos por minhas costas nuas, e então sua mão direita segura meu seio, fazendo a mesma se encher, ela puxa o bico dele, e então desce a mão livre por minha coluna, me fazendo arquear. Fechei meus olhos apreciando seu toque. Seus lábios envolveram meu mamilo, e eu gemi, sem pudor, sem amarras, sem me importar que alguém visse a prefeita montada na xerife.
Sua mão que antes pressionava um bico dos meus seios, desceu por minha barriga, ultrapassando a minha calça, e tocando minha calcinha de renda, que se encontrava completamente molhada.
-Amor.... céus, eu te amo tanto! Tanto!- falei, enquanto sentia seu dedo circulando meu clitóris. Meu corpo queimava por vontade dela, queimava por Emma. Assim como meu coração.
-Regina... preciso entrar em você... preciso te sentir.- novamente as palavras dela me causam tremores por todo meu corpo, preciso me concentrar , fechar os olhos, ou perderia a cabeça.
Me perco em pensamentos, e em seguida sinto Emma afastando minha calcinha, seus dedos roçando meu clitóris, enquanto ela entra lentamente em mim. Indo e vindo. Lentamente. Me causando contrações musculares. Seus lábios sugam com veemência meu peito, segurei seus cabelos loiros e cacheados, e pressionei seu rosto um pouco mais ali, fazendo seus dentes prenderem meu mamilo, e no segundo seguinte, soltá-lo.
Sua mão esquerda segurou minha cintura, enquanto ditava um ritmo de reboladas. Joguei a cabeça para trás, fechei os olhos, e mordi os lábios, sentindo ela forçar minha entrada com mais um dedo. Já conseguia sentir o orgasmo chegando, com Emma sempre era assim, não precisava de muito para me fazer gozar, não precisava de longos minutos de preliminares, um único toque, e pronto, eu explodia.
Respirei ofegante, sentindo o suor escorrer pelo vale dos meus seios, e então, permiti que o orgasmo invadisse meu corpo, e eu me desmanchasse nos dedos da xerife. A minha xerife.
Ainda ofegante, coloquei minhas mãos em seu rosto, e a puxei para um beijo, um beijo desesperado, tentando lhe mostrar a saudade que eu já sentia, mesmo que ela ainda estivesse aqui. Me afastei selando nossos lábios diversas vezes.
-Sabe...- Emma começou, abri meus olhos e a encarei, ela tinha os olhos vermelhos pelas lágrimas, oh céus, por favor, não chore, meu amor.- É como dizem... para nós sempre haverá Paris...
-Sempre haverá nosso amor.- falo sentindo meus olhos úmidos.
-Sempre! Para sempre!- ficamos em silêncio apenas nos olhando, Emma sorri novamente, acaricia minha bochecha, limpa a garganta, e em seguida abre a porta do carro, me puxando quase que completamente nua, para dentro de casa.
-AMOR!- exclamo em meio a uma gargalhada. Sinto seus beijos por meu pescoço, enquanto ela abre a porta sem nenhuma dificuldade, entrelaço seu quadril, e em segundos estou sendo sentada na mesa que compõe a entrada da casa.
Emma, sem muito esforço, tira minhas duas últimas peças de roupa, minha calça de alfaiataria e minha calcinha de renda, jogo meus sapatos para algum canto qualquer, e enlaço sua cintura, segurando firmemente seus cabelos.
-Eu quero te amar... te amar por anos e anos, Regina...
-E eu quero que me ame, Emma. Quero que me ame por muitos e muitos anos... para sempre, pra ser mais exata.- ela morde os lábios, sorri, e em seguida me beija.
Essa era a verdade, era o que eu realmente queria, tê-la comigo. Acordar ao seu lado todos os dias, beijar seus lábios a cada minuto, e amá-la, amá-la até que meu coração parasse de bater. Não queria me imaginar longe dela, não conseguia me ver afastada. Eu faria que nossa história desse certo, nem que para isso, eu precisasse viver dentro de um avião.
Estou te beijando, mas você parece tão longe, o que foi?- ela perguntou em um sussurro. A casa estava sendo iluminada apenas pela luz da lua, enquanto eu conseguia enxergar apenas os olhos claros de Emma, eles varreram meu rosto, e em seguida se fixaram em meus lábios. Era sempre assim.
-Emma! Você é meu amor! Nunca duvide disso, tudo bem? Mesmo que você esteja do outro lado do mundo... saiba que meu coração será sempre seu. Baterá sempre por você. E nada poderá mudar isso.- seus olhos transbordaram sentimentos, e eu me perguntei se ela já era capaz de sentir a saudade que eu sentia.
-Regina, pare de agir como se fosse uma despedida... não é. Eu não vou embora...
-Não é uma despedida. É um até logo, meu amor. Ou melhor... é um... vamos tentar, vamos viver essa experiência de se envolver à distância. Sabe o que é pior do que ter você longe?- ela negou.- Ficar sem você pra sempre. Não posso suportar isso. Não quero imaginar isso. Então, faremos dar certo. Nem que pra isso, eu tenha que viver dentro de um avião.- acariciei seu rosto, e beijei seus lábios.- Nem que pra isso, eu tenha que me mudar de Storybrooke... não vou te deixar partir novamente, Emma...- sussurrei contra seus lábios.
-Novamente?- ela perguntou com a voz embargada.
-Me arrependo todos os dias por não ter ido ao seu encontro em Nova York. Eu sentia... não sabia exatamente o que, mas eu sentia. Morria de saudade de você. Das suas implicâncias. Dos seus olhos. Ah... Emma Swan, eu não vou te deixar partir sem tentar até o último segundo que nosso relacionamento dê certo.
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Mais feliz
FanfictionEmma e Regina se odeiam desde sempre. Emma Swan, xerife de Storybrooke, 31 anos, tem pavor de relacionamentos, uma das coisas que mais ama fazer é irritar Regina. Regina Mills, prefeita de Storybrooke, 32 anos, tem um filho de 5, seu coração está fe...