O que nós somos?

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POV EMMA

Regina e eu demos uns bons amassos no carro, quando começou a esquentar demais, pedi para descermos. Estava ansiosa para chegarmos ao meu apartamento.

Assim que entramos, empurrei Regina contra a parede da sala, ela mordeu os lábios, e eu não resisti, mais uma vez colei nossos lábios.

Explorei aquele corpo maravilhoso da forma que deu, com uma selvageria que não demonstrei na primeira vez que transamos. Apertei cada parte exposta de seu corpo, em seguida segurei firmemente sua perna grossa e malhada em minha cintura, senti seus dedos segurando meus cabelos, não aguentei, levantei seu vestido e quando toquei em sua calcinha quase infartei, ela estava tão encharcada. Coloquei sua calcinha para o lado, e sem pensar, enfiei meu dedo nela.

Regina gemeu contra minha boca, mas não parei de beijá-la. Comecei um vai e vem lento. Logo senti um puxão mais forte em meus cabelos, coloquei minha perna entre as dela, impedindo que as fechasse.

Regina se afastou do beijo e encostou a cabeça na parede, eu não parei meus movimentos, sua respiração estava totalmente descompassada, enquanto seu rosto um pouco vermelho. Meu dedo deslizava com facilidade, estava quase colocando um segundo dedo, quando Regina deu um impulso com a outra perna, enganchando em minha cintura, ela sorriu maliciosamente, e eu fiz o mesmo, tirei meu dedo de dentro dela, e enlacei sua cintura com meus braços.

-Você é apressadinha, Em-ma.- sua voz saiu baixa e rouca, e por algum motivo isso me deixou ainda mais molhada.- Nem parou para ver minha lingerie.- fez um biquinho enquanto caminhava com ela até o sofá. Fiz questão de deixá-la em meu colo.

-Você pode me mostrar daqui a pouco, só me deixe terminar o que começamos, se não eu vou enlouquecer.- não deixei ela falar, passei minha língua por seu pescoço um pouco suado, e a morena simplesmente gemeu.

Como ela estava sentada em meu colo, com o vestido levantado, acabou facilitando que eu a penetrasse novamente com meu dedo. Me permiti massagear seu clitóris, confesso, sua calcinha estava atrapalhando, mas quem se importa? Eu com certeza não. Seus lábios buscaram os meus em um desespero. Seu quadril se moveu um pouco, buscando um contato maior, uma forma de alívio. Quando suas paredes apertaram meu dedo, eu me vi obrigada a afastar do beijo, e sussurrar em seu ouvido:

-Goza pra mim.- e ela gozou.

-Em-maaaa...- gritou entre um gemido, e senti meu dedo molhado por seu líquido.

Analisei seu rosto, e posso afirmar, sem medo de errar, eu poderia ver isso para o resto da vida. Seus lábios vermelhos com o batom um pouco borrado, os cabelos um pouco bagunçados, as bochechas coradas, respiração ofegante, e olhos fechados.

Incrivelmente linda.

-Olhe pra mim, prefeita.- pedi calmamente, e ela o fez. Só então tirei meu dedo de dentro dela, tendo seu olhar e sua atenção totalmente em mim, levei o dedo a boca, e degustei do seu sabor. Ela corou violentamente. Até seu pescoço ficou vermelho.

-Gostosa...- completei a encarando.

-Emma...- disse meu nome sem jeito, e se agarrou ao meu pescoço, repousando sua cabeça em meu ombro.

-Você cansou?- perguntei após alguns minutos em silêncio.

-Não! Eu quero mais...- não precisou falar duas vezes, com ela ainda meu colo, subi as escadas para meu quarto, só a soltei quando entramos nele.

Antes que eu pudesse terminar de fechar a porta, senti suas mãos em meu corpo. Ela me prensou contra a porta, e eu me derreti. Seus lábios tocaram meu pescoço, e sua mão tirou meus cabelos os jogando para um único lado. Regina mordeu delicadamente a minha orelha me fazendo gemer baixinho.

Mais felizOnde histórias criam vida. Descubra agora