Improvável porém, Amor (Concluída)

Cinema em casa

No nosso jantar, conversamos sobre o que eu iria fazer nos próximos dias. Disse que amanhã eu iria tirar o dia para passear com a Júlia e ele me informou que o Sr. Kim estaria disponível para levar a gente em qualquer lugar.
- Obrigada, ter alguém de confiança e que conheça a cidade é muito bom. Você indica algum lugar para gente ir conhecer?
- Porque vocês não vão no observatório da Lotte World Tower. Vou conseguir os ingressos para vocês.
- Eu li sobre ela, tem uma vista linda. Pronto decidido! Eu também pensei em ir na Torre Namsan.
- Dá pra aproveitar as duas.
- Ótimo!
- O Sr. Kim, te levou no meu restaurante de frango frito preferido. - Hoseok, falou enquanto olhava a embalagem do frango na nossa frente.
- Sério? Ele não me disse nada. Só falou que iria me levar em um ótimo. - Hoseok sorria.
- Então ele também sabia? - Eu não acreditava que eles tinham me engano.
- Sim. - Ele sorria e afirmava com a cabeça.
Quando terminamos a refeição limpamos a cozinha e fomos pra sala, ele queria assistir a um filme comigo.
Escolhemos um de comédia romântica e nos jogamos no sofá, eu estava cheia.
- Hosoek, o Namjoon conseguiu uma entrevista pra mim na Hybe, para o setor de marketing. - Falei pausadamente, eu precisava contar pra ele.
- Eu fiquei sabendo. - Ele parecia calmo.
- O que você acha?
- Acho que deve aceitar. É uma grande oportunidade.
- Tô com um pouco de medo, Hosoek. - Eu não tinha dito isso para o Namjoon, mais com o Hoseok era diferente.
- Eu sei, mais eu também sei que você é capaz de qualquer coisa, não se sabote. Eu também vou te ajudar.
- Tá certo. Eu vou me dedicar ao máximo.
- Vou fazer pipoca, cinema sem pipoca não é cinema.
- Mais a gente acabou de jantar.
- Mais a beleza de assistir um filme é a pipoca. Espera um pouco. - Falou ele levantando - se do sofá.
Eu tive uma ideia, já que estávamos só a gente. Arrumei algumas almofadas sobre o tapete da sala, para nos sentarmos ali.
- Você quer ajuda? - Perguntei já sentada no tapete.
- Não. O micro-ondas dá conta. - Falou ele sorrindo.
- Amanda, eu fiz uma coisa pra você. - Ele veio com um potinho e duas colheres na mão. Quando eu abri não acreditei.
- Brigadeiro de colher ♡ - Meus olhos brilharam.
- Espere a pipoca, você me disse que comia assim na sua adolescência, quando marcava de assistir filme com suas amigas.
- Como você se lembra?
- Eu me lembro de muita coisa, quando se trata de você. - Ouvimos o apitar do microondas, sinal que a pipoca estava pronta.
Ele veio apagando todas as luzes só deixou a luz que dava para escada, ele realmente lembrava o fato de que eu gostava de assistir no escuro. Quando ele sentou no meu lado, era algo tão natural que parecia que já tínhamos feito isso.
- O que foi ? - Ele me perguntou colocando o pote de pipocas no meu colo.
- Sinto que já fizemos isso antes, mesmo sem termos feito. É aquela sensação de dejavu.
- Eu sei como é. Talvez já passamos por
isso em outra vida ou em outra dimensão. - Falou ele colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
- Verdade. - Sorri.
- Vamos provar o chocolate? - Ele pegou o potinho que estava na mesinha de centro.
- Vamos! - Falei animada.
- Hummmmmm. - Estava mais que ótimo!
- Gostou? - Ele me olhava curioso.
- Sim! Acho que agora você pode aprender a fazer beijinho.
- Beijinho? - Ele falou fazendo biquinho. Eu sorri.
- Não esse tipo de beijinho, mais o doce.
- Doce?
- Sim. É tipo o brigadeiro, mais em vez de chocolate usamos o Côco ralado.
- Hummm, vou aprender a fazer pra você.
- Também quero aprender a preparar as suas comidas preferidas.
- Combinado. Vamos assistir?
- Vamos!! - Falei batendo palminhas. Então ele deu play no filme.
Eu pela primeira vez, não ligava muito para o filme que estava passando, porque o que me importava era quem estava do meu lado. Eu senti sua falta é fiquei com medo de nunca mais nos falarmos, mais ele cumpriu a sua promessa se sempre ser meu amigo.
Era revigorante quando ele sorria, com as cenas engraçadas do filme, o meu sorriso preferido em todo mundo.
Comemos um pouco da pipoca mais logo colocamos do lado e deitamos no chão, ele puxou uma manta que tinha no encosto do sofá e cobriu as minhas pernas, eu nem estava assim com tanto frio, porque apesar de estar de vestido eu estava usando uma meia calça grossa.
Deitamos abraçados e em algum momento do filme eu não vi mais nada, eu entrei em um estado de paz e acabei adormecendo.

Duas horas antes no prédio da Hybe

Namjoon, tinha acabado de saber que ia se atrasar para ir encontrar a Amanda então mandou uma mensagem só que ela não respondeu. Ela sempre era tão rápida. Como não tinha tempo da ficar esperando, voltou para reunião com os compositores da sua nova Mixtape.
Uma hora depois acabou a reunião e ele não estava conseguindo falar com a Amanda de jeito nenhum. Mesmo ligando, o seu celular só dava caixa postal.
Ela está com o Jimin, vou ligar pra ele.
Liguei várias vezes eu nada.... Do mesmo jeito, caixa postal.
Que estranho, será que os dois querem privacidade?
Resolvo passar em um restaurante pra jantar antes de voltar pra casa e fiz isso.
Terminando a sua refeição, tentou contato com Amanda e Jimin e nada...
- Vou ligar para o Kook, ele deve saber o que deu no Jimin.
Depois de três toques.
- Olá hyung! - Ouvi a sua voz do outro lado.
- Kook, você viu o Jimin?
- Vi sim, porque?
- Ele não atende o celular. Nem ele nem a Amanda.
A linha ficou muda.
- Jk? Você está aí?
- Oi hyung!
- Olá Jimin. Posso falar com a Amanda?
- Não. Ela não está aqui,.
- Como assim? Ela me disse que iria jantar com você.
- Ela jantou com o Hoseok, eles precisavam conversar.
- Como? Como assim Jimin? Eu tô indo para aí agora.
O Namjoon, chegou mais rápido que imaginavamos.

minutos depois

Vi os olhos que o o Jimin me olhava. Eu estava louco pra saber o porquê a Amanda não atendia o celular.
- Vou na sua casa Jimin.
- Não. - Jimin gritou.
- Vou sim.

Enquanto discutíamos, eu o Jimin e o JK fomos todos em direção a casa do Jimin.
Chegando lá estava tudo apagado achei que eles não estivessem lá.
Até perceber que a TV estava ligada e no chão na sua frente a Amanda e Hoseok estavam deitados dormindo abraçados.