Ansiedade

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Como aquilo era possível!
Como eu poderia aceitar ser usada como capa de revista, só porque uma pessoa concluirá que eu não sou boa o suficiente ou bonita o suficiente para o meu meu Sol!
O meu Sol, estava arrasado eu pude ver os olhos dele, mais porque ele não lutou, porque simplesmente deixou isso passar??
E o Namjoon, porque ele não resolveu aquilo? Ele é o líder!
Sim, fiquei com o Namjoon.
Sim, sinto algo por ele. Mais não suporto imaginar que ele aceite isso por um mero capricho!
Eu não aceito isso!
Que droga!
Que droga!
Porque é tão difícil?
Porque simplesmente tudo não se ajeita?
Porque a imagem é mais importante com o sentimento?!
Porque!??
O Hobi, disse que me amava. Se ele me ama porque não luta por mim?
Eu entendo que ele tem um contrato, eu entendo que ele tem ordens a seguir. Mais deve ter um jeito?
Deve ter uma maneira!
Esse contrato tem que ter uma falha !
Eu estava no meu quarto, sentada no chão, com as costas apoiadas na cama. Tinha colocado a minha cabeça entre as minhas pernas, que Eu segurava firme de encontro ao meu peito, tentando juntar os pedaços que o meu coração estava prestes a se formar.
As lágrimas não paravam de descer no meu rosto, aquelas lágrimas de raiva. Eu não gosto de ser controlada, nunca gostei. E uma pessoa desconhecida está querendo me controlar.
Jimin, batia na porta mais eu só queria ficar sozinha.
- Jimin, vai embora. Eu quero ficar sozinha. - Falei soluçando.
- Noona, deixa eu entrar e ficar com você. Só eu!
- Desculpe Jimin. Eu quero ficar sozinha.
Na verdade a minha vontade era gritar. Eu sentia um bolo na minha garganta. Eu tinha dificuldade para respirar.
- Jimin. - Eu falei com dificuldade e senti meu corpo pendendo de lado e não vi mais nada.

Quando eu acordei, vi um teto branco e estava com alguma coisa presa no meu rosto, parecia um respirador. Eu olhei para os lados e vi sete coreanos amontoados no quarto, mais o único que deteve o meu olhar foi o Hobi, ele dormia de mal jeito em uma cadeira do meu lado.
Os outros estavam espalhados por cadeiras e poltronas pelo quarto.
- Amanda! - A voz que eu mais amo, só não gostava de ouvir o tom de preocupação na sua voz. Comecei a chorar de forma instantânea.
- Não chore. - Ele falava, limpando as minhas lágrimas.
Nesse momento ouvi algum barulho e vi os outros se juntando ao Hobi.
Meu coração estava tão acelerado que chegava a doer. O barulho da máquina que estava conectada a mim fazia um barulho insuportável. Ouvi o Jimin chamando a enfermeira, ela chegou e mandou todos saírem da sala. Eu não queria soltar a mão do Hoseok. Então não percebi que aos poucos meu corpo parecia afundar no colchão e os meus olhos pareciam tão cansados e mesmo que eu lutasse com todas as forças eu não consegui manter eles abertos.
Cai em sono profundo.

Quando acordei novamente, já não estava com o respirador preso no meu rosto, mais ainda estava conectada em uma máquina. Tentei me levantar, mais eu senti tudo rodar e cai na cama novamente.
- Noona. - O Jimin, estava na porta do quarto. Não via sinal de nenhum outro membro.
- Estou com sede Jimin.
- Eu vou pegar água pra você. - Ele foi até uma parte que não conseguia ver do quarto e voltou com um copo de água eu pedi mais, estava com muita sede.
- O que aconteceu? - Eu não conseguia me lembrar.
- Você desmaiou no seu quarto. O JK arrombou a porta e tiramos você de lá.
Noona, porque não contou pra gente que você tinha ataque de pânico?
- Ataque de pânico? - Eu não sabia, bom as vezes eu sentia uma dificuldade para respirar e um bolo na garganta quando estava ansiosa ou nervosa demais.
- Sim, noona. O médico explicou que você teve um ataque de pânico. Se não chegássemos aqui rápido, poderia ter sido tarde. - Ele me explicou com os seus olhinhos em mim.
- Cadê os outros?
- Os hyungs, foram para empresa e o JK está aqui embaixo no restaurante.
- Jimin, eu quero ir embora. Pode chamar o médico.
- Sim. Vou chamar agora mesmo.
Alguns minutos se passaram e ele voltou com um homem de meia idade,cabelos grisalhos e olhos puxados .
- Olá Amanda, eu sou o doutor Lee. Vou ver como você está.
Ele pediu para eu sentar e me examinou pedindo pra eu respirar e aferiu a minha pressão.
- Sua pressão continua um pouco alta, vou receitar um metildopa, precisamos cuidar dessa pressão e do ataque de pânico para não prejudicar o seu bebê.
- O meu o que? - Eu não podia acreditar no que ele tinha dito.
- O seu bebê. Desculpe, eu não disse antes. A senhorita está grávida. - Ele falava com um sorriso no rosto. Só que eu não consegui mover um músculo.
- O senhor deve estar enganado. Eu não posso estar grávida.
- A senhorita está. Mais precisamos fazer um ultrasson para sabermos mais. - Nesse momento eu gelei. Eu tinha ficado com o Namjoon e com o Hoseok. Mais tinha menos de uma semana que eu tinha ficado com o Hoseok.
- Jimin. - Meu coração voltou a ficar acelerado novamente. Eu sabia que ele podia ler a minha mente.
- Doutor da pra saber de quantos dias ela está grávida?
- Podemos fazer uma ultrassom.
- Podemos fazer agora? - Eu queria saber o quanto antes.
- Sim, vou chamar a enfermeira para te preparar.
Então ele saiu do quarto.
- Jimin, eu não quero que você conte nada pra ninguém. Nem pro JK. - Puxei a mão dele.
- Porque noona? É o nosso primeiro sobrinho.
- Porque eu não sei quem é o pai.
- Mais vamos descobrir no ultrassom.
- Mais não quero que você conte pra ninguém. Pelo menos por enquanto.
- Certo noona.
Quando a enfermeira chegou, ela perguntou se Jimin era o pai.
- Não, eu sou o titio. - Mesmo com toda aquela confusão eu não consegui conter o riso.
Fomos realizar o exame, mais eu estava tão ansiosa que me senti enjoada.
- Eu tô enjoada.
- É normal, quer ir no banheiro antes? - A enfermeira muito delicada disse.
Eu concordei com a cabeça.
Ela me acompanhou até o banheiro e o Jimin ficou na porta esperando.
Eu sentei na privada e comecei a pensar, seria meio impossível o Namjoon ser o pai, porque usamos camisinha, todas as vezes. Mais com o Hoseok eu fui descuidada.
Se não poderíamos namorar, como ele poderia ser o pai do meu bebê?
Aquilo doía de um jeito, que era difícil descrever.
- Senhorita Amanda? Está tudo bem? - A enfermeira, falava do outro lado da porta.
- Sim. - Dei descarga sem nem usar o banheiro e sai.
- Vamos?
- Vamos. - O Jimin, quando me viu passou o seu braço na minha cintura, como se pudesse me carregar. Ele parecia uma pena. Ô meu anjo Jimin.
Chegamos no consultório e me deitei na maca, o Jimin entrou e ficou do meu lado.
O doutor Lee, se posicionou no meio das minhas pernas para fazer o ultrassom intravaginal.
- Você está grávida de dias, ainda é muito cedo. Na verdade o ideial é fazemos esses exames novamente daqui há 4 semanas. Mais aparentemente a fecundação, ocorreu tudo bem.
- Quando o senhor diz dias? São quantos dias? - O Jimin, perguntou
Porque eu não conseguia perguntar nada.
- Menos de uma semana. - Nesse momento eu comecei a chorar. Esse bebê é do Hobi.
- Não chore, senhorita Amanda. Vamos cuidar da senhorita e do seu bebê. Vai ficar tudo bem, mais pra isso preciso que a senhorita tente manter a calma.
O bebê sente tudo e a senhorita não quer prejudicar o bebê.
- Não. - Falei soluçando e olhando pra o Jimin que chorava também.
- Eu vou ser o melhor titio do mundo, eu prometo Amanda.

Improvável porém, Amor (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora