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Azriel.

Havia se passado uma semana inteira. O macho havia dito para Rhysand que ficaria com Gwyneth. O Grão senhor da corte noturna, foi compreensivo, mesmo com toda a tensão no círculo íntimo.

Lucien havia mandado notícias de Elain, a fêmea agora era Grã senhora da corte primaveril. Aquele lugar combinava com ela, Azriel tinha certeza que a faria bem viver ali.

Azriel agora se preparava para dormir, havia tomado banho com Gwyneth. E fodido como um louco com ela, sua parceira, tão perfeita que o macho agradecia ao caldeirão, por Gwyneth ser flexível, os dois trepavam de maneiras diferentes.

— Az, me abraça — Ouviu sua fêmea murmurar, o sorriso nasceu em seus lábios. O macho a rodeou com os braços, a embalando nas asas. Estar com Gwyneth, dormir com ela desse jeito, fazia o macho feliz.

Azriel alisou os cabelos ruivos, acariciando enquanto memorizava o ritmo do batimento cardíaco. Observou Gwyneth fechar os olhos, sua respiração tornou-se lenta. Significava que em poucos minutos ela começaria a cantar, Azriel havia descoberto Gwyneth cantava enquanto dormia.

O macho fechou os olhos, quando uma canção foi entoada por Gwyn, Azriel não sabia de onde eram as canções, mas o faziam dormir.

(Pessoal, indico que ouçam a música ocean de alok agora. Mas não interfere em nada então fiquem a vontade)

E quando vou saber que é amor? — ouviu a si mesmo perguntando. O macho virou-se observando o local onde ele estava uma casa, a casa onde Rhys, Cassian e ele eram cuidados por Onola, mãe de Rhysand.

— Vai saber. Simplesmente vai, no momento certo — olhou para onde vinha a voz. Vendo a si mesmo, sentado na pequena cama onde dormia, conversando com Onola que enfaixava suas mãos.

— Eu tenho medo. E se nenhuma fêmea gostar de mim? — o pequeno Az questionou baixinho. O peito de Azriel doeu com aquela memória.

— Um dia você, Cassian e Rhysand serão machos lindos, adultos e poderosos. Podem encontrar suas parceiras ou alguém que os ame. Não tenha medo. — as palavras ecoaram. “Não tenha medo”.

De repente, luz, havia luz. A brisa fresca do oceano chegou ao nariz do encantador das sombras, o macho olhou para o mar. Na direção onde as ondas se quebravam contra as rochas.

— Azriel, agora sabe? — a voz de Onola soou aos seus ouvidos, mas o macho não se virou.

— Sim. — respondeu, sentindo que o oceano o chamava.

— O quanto ama essa moça? — Azriel tentou calcular, pensou e pensou mas não conseguiu.

— Não acho que seja possível medir o quanto a amo — respondeu coçando a cabeça.

— Pois bem. É um amor pobre aquele que se pode ser descrito — A fêmea declarou com a voz baixa.

— Tem certeza? — o macho assentiu e se virou encarando aquela fêmea. Ela era sua mãe, estava tão linda. Seus cabelos estavam soltos, e o seu vestido azul dançava com o vento — Está com medo?

— Não — Respondeu sem hesitar, o sorriso nasceu nos lábios de Onola.

— Então, realmente sabe — O macho assentiu. Mas sentiu temor irradiar de Onola, sabia que sua mãe agora temia por ele.

— Não se preocupe, mãe. Eu não estou com medo — iniciou sua caminhada em direção ao oceano, o mar tranquilo cantava para ele a voz de Gwyneth o chamava.

Corte de laços e salvação. (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora