Leia depois do capitulo 5 e volte para o 6

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Pessoal quero pedir desculpas, devo não ter prestado atenção e após finalmente perceber vou colocar aqui sem revisão.

Conversa do Lucien com Elain.

Lucien.

— Aqui está, o terceiro bilhete do koshei. — entregou o papel preto.

— Verificou se havia alguma magia? — Morigan perguntou, com desdém. Outra pessoa a quem ele nunca havia feito nada, mas o odiava.

— Não sou estupido, e claro que verifiquei. — azriel rosnou, e os sifões vermelhos de Cassian se acenderam.

— Mais respeito, com minha prima Lucien — Rhys disse com Feyre sentada ao seu colo. Feyre, lançou para sua família um olhar siginficativo.

— Não e como se vocês me tratassem com respeito. — o ruivo respondeu. — o encantador das sombras, já recebeu todo o relatório. E vocês receberam o bilhete. Meu tempo aqui acabou, então vou voltar para as terras humanas.

Lucien estava desesperado para sair dali, ele queira ir embora voltar para os amigos. Ele estava sentindo o cheiro de Elain mais próximo, e logo as batidas do coração dela soaram aos seus ouvidos, todos pareciam querer vê-lo sofrer. Só tornaram a falar quando ela atravessou a porta.

— Lucien, o solstício e daqui a uma semana... Você sabe. Meu aniversário, eu queria que estivesse aqui — Feyre, sua anteriormente melhor amiga parecia dizer apenas por piedade.

— Irei passar o solstício com jurian e vassa, agradeço o seu pedido. Mas tenho que recusar — Lucien desculpou pela desfeita, elain suspirou aliviada. Seu suspiro foi exageradamente aliviado. — Eu sei que não me quer aqui, então não se preocupe Elain — Lucien declarou sem nem olhar para a fêmea.

— E minha casa Lucien — Feyre disse o olhando — não tem deixar de vir aqui por causa da minha irmã — ela completou em sua cabeça, mas Lucien fez apenas um sinal negativo.

— Trouxe um presente — o macho tirou da sacola que carregava o arco que havia mandado fazer. — espero que relembre os velhos tempos. Os dias que te chamei de humana tola — Feyre riu com a piada.

Todos observaram as peças, 60 flechas, e o arco de prata.

— E lindo — Feyre disse soltando-se de seu parceiro. — e é claro que lembra os tempos antigo. Vamos caçar algum dia? — convidou.

Lucien sentiu que aquela poderia ser a chance de reconstruir a amizade que havia se perdido, então assentiu.

— Quando? — questionou e a fêmea sorriu travessa.

— No meu aniversário — Ele revirou os olhos para ela, mas assentiu. — fique aqui durante um mês, haverá a queda de estrelas também.  — Lucien assentiu e retirou-se passando por elain como se não há visse.

Mas quando passou da porta, sentiu uma mão ao redor do seu braço. E virou-se.

— Lucien — seu coração pulou as batidas quando a doce voz de Elain o chamou. Ele engoliu em seco, ainda sentindo a sensação do seu toque. — Não deixe de vir pro aniversário de Feyre, por minha causa. Você e importante para minha irmã — ela o soltou, e acenou um tchau. Lucien virou-se devagar e seguiu seu caminho.

O macho havia chegado ao jardim, as flores exalava seus diversos cheiros o que lembrava a corte primaveril. Um puxão no laço, e ele parou. Passos apressados soaram atrás dele e o mesmo virou-se encarando uma elain que corria desajeitadamente em sua direção.

Maldito caldeirão que porra está acontecendo? O macho pensou, a pouco menos de 5 minutos a fêmea suspirava de alívio ao não vê-lo ali, e agora. Agora ele ofegava diante dele.

— O que aconteceu? — perguntou a encarando com estranheza.

— Eu tive uma visão — a fêmea declarou e suas pernas cederam diante do macho.

— Cuidado Elain — alertou enquanto a segurou — se cair em cima da amora preta, amaldiçoará o caldeirão por toda a eternidade.  — elain jogou seu peso sobre o macho, que não teve outra opção a não ser segura-la.

— Conhece essas flores — a fêmea murmurou contra o peito do ruivo, elain nunca estivera tão próxima. Lucien se perguntará se estava sonhando, ou se a mãe não estava apenas brincando com ele.

— Vamos sentar ali — o macho indicou e carregou elain em seu colo até o banco a frente de uma fonte que jorava água. — Sobre a visão, o que viu?

— Vi olhos azul-mar, brilharem com lágrimas. E um rosto avermelhado repleto de sardas brilhar levemente. Também vi você, tenho certeza de que foi você — A fêmea enfatizou, e Lucien assentiu. — brilhar, você estava brilhando. Como se sua pele fosse salpicada de estrelas.

Lucien franziu o cenho, brilhar? Como e que ele ia brilhar? E de quem eram os olhos azuis?

O macho notou que segurava a mão de Elain, fortemente sobre seu colo e tratou de soltar rapidamente. Mas a fêmea colocou novamente no lugar.

— Lucien, e-eu quero pedir desculpas a você — o macho não esperava por isso. Elain nunca mesmo quis está próxima e agora segura sua mão. — Eu me lembro, de algumas coisas. De você tentando convencer a Tamlin a deixar Nestha e eu irmos embora, você trazendo comida para mim e fazendo com que eu bebesse água. Lucien, eu não entendo qual era a sua relação com Tamlin, mas entendo que não teve forças para fazer nada. Você não teve culpa.

Lucien sentiu como se um peso fosse tirado das suas costas, ela lembrava. Ela lembrou de tudo o que ele fez para impedir tamlin de lança-la no caldeirão, ela acreditava que ele não era culpado. As lágrimas de alívio rolaram de seus olhos, e elain passou a mão sobre seu rosto.

— Vou tentar tratar você melhor, podemos até ser amigos. Por favor não me peça para aceitar o laço agora. — ele assentiu observando a fêmea, encarar as flores em sua frente. — Eu ainda não esqueci, o meu ex noivo. Eu sei que já se passou muito tempo, mas nunca fui como Feyre ou Nestha. Feyre me dizia que não tinha tempo, para querer um romance, então se deitava com um rapaz qualquer e Nestha, bom ela foi criada para ser uma rainha e todos os homens que ela queria, ela tinha. — ele virou sua palma para cima, e ela a tocou.

— Sempre sonhei com um romance, um homem que me amasse e eu também o amasse. Eu sempre quis a família perfeita, um esposo e alguns filhos. E quando tamlin apareceu ele tirou isso de mim, e tudo o que fiz como sempre foi me esconder. — a fêmea entrelaçou os dedos nós dele.

— Me desculpe, Elain. Se eu pudesse fazer algo, que lhe transformasse em humana para que você voltasse a ser noiva dele, eu faria. — o macho era sincero, para ele amar era sacrifício, ele sabia que doeria cada maldito dia da sua longa vida. Mas ele a queria feliz. — Se fosse para ver você feliz, e para talvez mudar esse ódio que sente de mim eu faria.

— Eu não lhe odeio mais. E também não quero mais ser humana, eu quero ficar com minhas irmãs. Elas são tudo o que tenho. — lucein assentiu, e Elain sorriu para ele, soltando sua mão. — Então, e isso. Eu... Eu preciso voltar — a fêmea disse corando levemente enquanto olhava para a boca de Lucien, o macho tentou mas não conseguiu segurar o sorriso que crescia em seu rosto. Elain o abraçou.

Sim o abraçou. Caralho Lucien dançaria de vestido para o caldeirão se fosse o que ele queria, só pelo dia de hoje.

— Te abraçar, e como voltar para casa. E estranho, mas e bom — ela murmurou com a cabeça em seu peito. Lucien retribuiu o abraço e ela se foi, para o caminho oposto que Lucien seguiu.

Corte de laços e salvação. (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora