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Elain.

Uma reunião. Que a mãe a salvasse Uma reunião com os grão senhores de Prythian. Lucien havia marcado no dia que Arwen foi embora, a cinco meses atrás.

Desde então, Gwyneteh e Elain se aproximaram, se tornaram amigas. Ambas treinavam frequentemente. Azriel mantinha contato com Balthazar, o macho havia se afeiçoado a mãe do Encantador das sombras e, pelo que Elain soube por Gwyneteh, estava trabalhando triplicado para poder alugar a mãe de Azriel.

Rhysand mandava uma quantia generosa de dinheiro e, agora, não só Arwen era alugada, mas outras fêmeas também. Elas eram trazidas para a corte primaveril, onde Elain as ensinava sobre flores, e Gwyneteh as treinava junto com Emire. Cinco fêmeas haviam partido a fita e se tornado Valquírias, entre elas a mãe de Azriel.

Tudo era feito disfarçadamente, as fêmeas treinavam ao extremo para ficarem tão doloridas ao ponto do illyriano fazer questão que elas fossem alugadas mais vezes.

Arwen ficava três dias da semana com Balthazar. Azriel havia oferecido ajuda com o dinheiro, mas Balthazar aceitou poucas vezes.

Gwyneteh andava treinando como usar o poder da irmã. Sem sucesso algum, só conseguia empunhar um de cada vez, mas para se tornar uma tempestade ela precisava de ambos.

— Vai ficar tudo bem, Elain. — Feyre a tranquilizou.

— Sim, vai. Eu sou uma grã-senhora nesse caralho. Eu sou foda pra cacete, sobrevivi ao Caldeirão. Porra, eu sou uma Acheron. — Elain disse frente em espelho. Ela estava tentando ser confiante. Sua corte precisava dela, e das possíveis ajudas que conseguiria.

Emire, Gwyn e Mor andavam treinando as fêmeas. Desde que Elain assumiu o poder, nenhum macho ousou dizer que fêmeas não podiam lutar.

Azriel saía para espionar e passar informações para Rhys todos os dias. Morrigan havia dito mais cedo, para sua família – quase todo o círculo íntimo estava ali, menos Amren:

— Eu gosto de fêmeas e Emire é minha namorada. — ela disse assim que todos chegaram na mesa, Mor não esperou que se sentassem, parecia estar nervosa.

Feyre fez um joinha, enquanto Rhysand abraçou a prima, Cassian, a quem Elain havia dado um chá para a alergia, a abraçou também.

— Eles chegaram, Elain. — Nuala murmurou. Elain foi para fora, onde havia organizado para que acontecesse a reunião. A fêmea caminhava com elegância enquanto Lucien lhe segurava a mão.

Para eles, Elain não seria a doce irmã de Feyre, ela seria a grã senhora da corte primaveril, e dona da porra toda, como Lucien disse.

— Boa tarde a todos. — a fêmea cumprimentou os sete grão senhores, três grã senhoras e seus acompanhantes. — Como foi lhes dito pelo convite, Tamlin está morto. O Caldeirão me escolheu como grã senhora da corte primaveril. E, como tal, reconheço que meu povo precisa de ajuda.

Um dos irmãos de Lucien, a quem Elain não se importou em saber o nome, soltou uma risada baixa, atraindo a atenção de todos a mesa.

— O que há de engraçado? — Nestha questionou ao lado de Cassian. A fêmea passou a mão sobre Ataraxia, deixando claro a mensagem ali. Elain a tranquilizou com um olhar, mas Nestha não baixou a guarda.

— Responda a minha irmã. O que há de engraçado? — Elain repetiu a pergunta. Seu tom de voz estava tranquilo, a fêmea havia sido preparada para todo tipo de provocação. E procurou guardar as melhores respostas para os irmãos de seu parceiro.

— "Meu povo". — o macho fez aspas no ar. — Você era humana a pouco tempo, fora que não é adequado uma mulher liderar. E, de repente, a irmã que não faz nada se torna grã senhora. O que você sabe fazer? Como tomará conta dessa corte? — Lucien estava quieto, controlado como Elain havia pedido. A fêmea sorriu, um daqueles sorrisos que havia visto Nestha dar para seus inimigos.

Corte de laços e salvação. (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora