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Elain

Elain estava desesperada. A fêmea sentiu Lucien sofrendo. Já havia sentido outras vezes, mas dessa vez, ele parecia querer ser engolido pela dor. A fêmea não queria isso, não deixaria acontecer.

Ela o tiraria daquele poço de dor, pois sabia que ele faria o mesmo por ela. Se ele soubesse, a resgataria.

A fêmea o ajudou a levantar, e o encaminhou para o seu quarto. A casa estava vazia, apenas eles dois estavam lá. Lucien, tentava se apoiar. Ele estava bêbado, Elain praticamente o carregava.

— Deite aqui. Vou à cozinha buscar um chá, para lhe deixar sóbrio. Tire os sapatos, e a camisa. Está fedendo a cerveja. — Elain, ajudou o macho a se sentar. Tirou os sapatos, e desabotoou a camisa dele, tentando ignorar o peitoral esculpido e duro como rocha à sua frente.

— Ficar sóbrio é a última coisa que quero. Vou para a taberna mais próxima — O macho tentou se levantar e foi barrado por Elain, que o fez se sentar.

— É o que você precisa. Espere aqui — Lucien amarrou os fios ruivos em um coque bagunçado. A fêmea saiu para a cozinha, encontrou as ervas que havia separado.

Elain passava a maior parte de seu tempo na cozinha, ou nos jardins. Ela aprendeu a propriedade das ervas, sabia quais serviam para deixar alguém momentaneamente louco, quais eram afrodisíacas...

A fêmea retornou para o quarto, segurando a xícara de cheiro forte, mas o chá não tinha gosto algum. Encontrou Lucien deitado no chão olhando para o teto.

— Tem flores até no teto. Aposto meu outro olho que foi Feyre que pintou — Sua voz estava arrastada, o macho riu, e disparou piadas de humor negro como se fosse um comediante.

Elain, o ajudou novamente a levantar do chão e sentou-o na cama. A fêmea ajoelhou-se entre as pernas do macho e erguendo a xícara de chá fumegante para ele.

— Se pretende negar o laço, não faça isso com comida — O macho deu um sorriso torto. Elain, sabia que se desse comida estaria aceitando o laço, algo dentro da fêmea a impedia de fazer isso. — Não quero beber isso, não cheira bem.

— Então você é uma criança mimada, Lucien beba — Elain levou o copo até a boca do macho, que desviou.

— Não quero.

— Tem que beber! — Elain, revirou os olhos. A fêmea não podia acreditar que Lucien bêbado se tornava uma criança malcriada.

Era isso, uma criança malcriada aceita as coisas na base da negociação. Elain negociaria com ele.

— O que você quer para beber? Se você beber eu lhe dou... O que acha de um beijo? — Ofertou Elain, não apenas por oferecer. Ela queria sentir a sensação dos lábios do macho nos seus.

— Você não quer isso.

— Você não pode dizer se quero ou não — A fêmea rebateu. E colocou a xícara perto dos lábios do macho novamente, que, hesitantemente, começou a beber.

Ele bebeu tudo. O coração de Elain galopava em seu peito e suas mãos suavam de ansiedade.

— Não precisa fazer isso, se não quiser — O macho desviou os olhos, mas ela o surpreendeu o beijando nos lábios. O beijo no início era leve, a boca do macho tinha gosto de vinho.

Elain pediu passagem com a língua, e Lucien imediatamente cedeu. A fêmea sentiu uma mão hesitante em sua cintura.

Ela colocou uma mão, carinhosamente, no rosto do macho, alisando a cicatriz com o polegar, aprofundando o beijo, e logo, as duas mãos do macho estavam em sua cintura, a puxando para ele.

Elain queria. Ela queria mais que apenas um beijo, o membro duro em sua coxa provava que Lucien também a queria. A fêmea só havia transado uma vez em sua vida, mas agora ela não queria hesitar como em sua primeira vez.

— Elain, eu...

— Quieto — A fêmea disse para Lucien, o macho desceu os olhos para os seios da fêmea agora próximos ao seu rosto. Ela riu e começou a desamarrar o corpete do vestido.

O macho assistiu ela se despir em sua frente, boquiaberto. Elain tinha um corpo lindo, não era como Feyre ou Nestha, mas era lindo. E agora que a fêmea se alimentava, havia curvas.

— Eu quero — Elain, exalando excitação, a fêmea abriu as pernas e Lucien a agarrou pelo quadril, puxando-a para o seu colo. Elain, sentiu o pau de Lucien contra sua intimidade.

— Tem certeza? — A fêmea assentiu. O macho a deitou na cama, deitando o corpo sobre o dela que arqueou em busca de contato.

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O próximo capítulo e hot, mas será postado amanhã. Tô tentando me controlar senão posto tudo que já escrevi, e a tia Rafa não deixa.

RafaelaNotte  briguem com ela!

Corte de laços e salvação. (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora