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Segunda forma de Mouvryn

__ Vocês precisam fazer as perguntas certas. Eu só irei responder o que vocês perguntarem- explica e concordamos, vejo ela comer umas ervas negras e acender somente a vela branca__ Assim que meus olhos estiverem completamente brancos, podem começar com as perguntas, será o oráculo falando. 

Olho para Vryn que sorri levemente me passando confiança, volto a olhar para a minha avó que se encontra de olhos fechadas enquanto mastiga as ervas.

Parece que o oráculo deve ser ativado dentro dela, como se fosse um outro ser dentro dela que só é acordado para prestar os serviços e logo adormecido novamente. Pode ser que o oráculo não saiba do que minha avó anda a tramar e possa nos ajudar como um oráculo.

Ela abre seus olhos já completamente brancos e para estar a me encarar, sinto seu olhar por todos os lados.

__ O que vamos perguntar primeiro?- pergunta Fanel me encarando até que ela sorri e se vira para encarar minha avó__ Quais são os sexos dos nossos bebês?

__ FANEL!- a repreendo e ela da de ombros sorrindo__ Isso não era para ser uma surpresa no dia do parto?

__ Melhor sabermos antes para nos prepararmos e escolhermos o nomes- diz e volta a encarar minha avó.__ Qual é o sexo dos nossos bebês, quantos meninos e quantas meninas?

__ Meninos- responde logo de seguida__ Todos meninos, fortes e saudáveis.

__ Só meninos?, isso é injusto- reclama Fanel e a abraço feliz por dentro.

Só garotos, porra, não estamos preparados para uma miniatura de Fanel com memória.

__ Vamos as perguntas importantes- digo e ela concorda ainda triste, encaro minha avó que permanece imóvel__ Fanel quase foi morta uma vez por um ser desconhecido, o que a trouxe aqui na sua fuga e foi atacada novamente pelo mesmo ser quando saiu daqui. Quero saber quem é ele e o que ele quer.

__ E porquê ele disse que me deve a vida- acrescenta Fanel e minha avó fica em silêncio por um tempo.

__ Os olhos do outro mundo, ele tem olhos do mundo dos mortos. A sua espécie é antiga demais para recordamos do nome, mas foi através dele que surgiram os lobisomens e foram extinguidos por apresentar perigo a todas outras espécies. Ele quer voltar a reinar e para isso ele precisa de ti, Fanel Vodmont, antes era só pelo o que tens, mas agora, agora ele te quer ao lado dele, governando ao seu lado, ele te quer como a sua rainha.

__E porquê ele disse que me deve a vida?- pergunta novamente um pouco nervosa.

__ Porque ele realmente deve, se não fosse o seu sangue, ele não estaria vivo novamente. E ele precisa de mais, para poder acordar o seu exército- Fanel me encara assustada e completamente surpresa, ela não esperava por isso, muito menos eu.

__ Quem usou meu sangue?, quem o acordou e como conseguiu meu sangue?- pergunta agitada demais e seguro sua mão tentando a acalmar.

__ A bruxa dele despertou e se infiltrou no castelo, e assistia seus treinamentos todos os dias, colectando cada gota de sangue para acordar seu rei- explica nos deixando chocados, quem faz isso?

__ Quer dizer que não posso nem sangrar em
Paz?- pergunta nervosa quase explodindo__ Quem é ela?, quero o nome dessa desgraçada.

__ Fanel se acalme, isso vai fazer mal aos bebês- digo e ela respira fundo, tentando se acalmar.

__ Eu não dou nomes., próxima pergunta- diz e dessa vez sou eu que suspiro.

__ Temos outras ameaças perigosas que possam fazer mal a Fanel e aos bebês?- pergunto e pela primeira vez, eu a vejo endurecer.

__ A elas não- responde me deixando despreocupado. Talvez minha avó não seja uma ameaça tão perigosa assim. __ Não vais perguntar a quem mais podem fazer mal?

__ Não é mais fácil se somente falares?- pergunta Fanel ainda nervosa pelas descobertas que fizemos.

__ Eu preciso que vocês perguntem, não posso responder nada além das vossas perguntas- responde me fazendo entender o seu lado.

__ A quem mais os nossos inimigos podem fazer mal?, e quem são esses inimigos?- pergunto e ela me surpreende segurando minha mão.

__ Alguem do seu sangue é o seu inimigo e será ele o responsável pela sua morte- diz e solta minha mão, no segundo depois seus olhos se fecham.

Minha morte?

Como assim minha morte?

Eu irei morrer?







Oi amores...

O capítulo é curto sim, ele veio curto porque fiz um esforço enorme para poder postar para vocês. Se vocês soubessem o caos que está minha vida, se surpreenderiam por eu ainda ter tempo de escrever.

Mas eu amo escrever, eu amo escrever para vocês e por saber o quanto vocês amam os meus livros, que eu me esforço para postar.

Estou falando tudo isso porque tenho lido os últimos comentários e alguns de vocês se queixaram pelo tempo de postagem e pelo tamanho dos capítulos.

O tamanho dos capítulos é determinado tendo em conta a parte em que eu quero que o capítulo termine. As vezes para chegar lá, percorremos uma longa caminhada e as vezes é só um quarteirão.

Para quem não consegue ler um livro incompleto, que tem problemas de ansiedade e não consegue esperar por um próximo capítulo, eu recomendo que espere o livro terminar para que possa ter uma leitura saudável e gostosa.

A quem consegue esperar, eu prometo que farei o possível para postar novos capítulos o mais rápido possível para que não esperem tanto.

Muito obrigada por me acompanharem, por
Gostarem dos meus livros e principalmente por lerem.

Amo vocês...

Não esqueçam que estamos na recta final do livro e em breve vamos conhecer da história de Bianca e Aaron e também de Vênus e Alexandre.

Mouvryn MortOnde histórias criam vida. Descubra agora