4.3- Provas

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                    Hope Moormeier

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                    Hope Moormeier

Acordo com dor de cabeça e no estômago. Me lembro de ter dormido, ou desmaiado, enquanto Jaden me penetrava. Os botões da minha blusa estão abertos e o zíper da minha calça também. Estou sentindo tanta dor entre as pernas que mal consigo me mover. Estou com muita fome e sede, não como desde ontem de manhã.

Me assusto quando a porta é aberta.

—Bom dia bela adormecida, trouxe seu café da manhã –Cynthia fala e trás até mim uma garrafinha de água e um pacote de biscoito recheado. Nunca quis tanto devorar um pacote de biscoitos como quero agora. Ela deixa a comida na mesa de cabeceira ao meu lado e solta uma das minhas mãos, logo depois tirando a fita da minha boca. Abro pacote de biscoitos e estou trêmula. Começo a comer desesperadamente e em menos de dez minutos o pacote está vazio. Também bebo toda a água da garrafinha.

—Tava com fome mesmo ein –ela diz prendendo minha mão novamente e colocando a fita na minha boca. –Agora que você já comeu, eu vou sair antes que me atrase para ver o Chase, meu namorado –meu peito dói só ouvir isso, mas não deixo transparecer, afinal eu tenho certeza de que ela está mentindo. –Nunca foi você queridinha, sempre fui eu. Você não é suficiente –ela exclama e sai do quarto. Isso é uma tortura e a Hope de dois anos atrás que concordaria com a Cynthia em não ser suficiente, está voltando á tona.

Dessa vez não estou chorando, não consigo. Estou me sentindo enojada, sozinha, perdida e injustiçada. Mas não posso mais perder tempo chorando, preciso pensar em um jeito de sair daqui.

Começo a pensar em filmes que já vi de sequestro e imediatamente me lembro de "Believe me", que assistimos em Malibu. Eu não assisti o filme inteiro, mas me lembro das coisas que Lisa fez para deixar provas do seu sequestro.

Primeiro preciso dar um jeito de me soltar, mas como?

Começo a tentar puxar a mão que está presa com uma corda. A corda não é muito grossa e a cabeceira dessa cama é antiga e de metal. Começo a descer e subir minha mão de modo que a corda raspe no metal. Enquanto faço isso assopro ar quente pela boca, assim o calor vai fazer com que a fita perda a cola. Depois de alguns minutos percebo que a o nó na corda está começando a se desfazer. Acelero o movimento, não posso demorar muito. A fita da minha boca solta e eu mordo o nó da corda, para ser mais rápida. Depois de mais alguns minutos a corda já está frouxa o suficiente para que eu tire minha mão.

—Isso! –sussurro orgulhosa de mim mesma.

Abro a gaveta da mesa de cabeceira para procurar a chave da algema, mas não está aqui. Eles não seriam tão burros para deixar perto de mim. Deve estar na cômoda. Me levanto, ainda com a mão presa e sinto uma pressão forte entre as pernas, mas continuo de pé. Vou arrastando a cama pesada até chegar na cômoda. Começo a vasculhar as gavetas e a primeira coisa que acho é a arma de Cynthia. Na hora eu me assusto e a solto, mas logo pego de novo. A deixo em cima da cômoda, assim se eu precisar, ela estará acessível. Na próxima gaveta acho a chave e dou um sorriso. Me apresso em abrir as algemas e soltar minha mão. Meu pulso está com marcas, mas não é nada demais.
Primeira parte do plano: concluída ✓

Vou até o banheiro e vejo minha imagem no espelho. Estou ainda pior do que ontem, mas dessa vez pareço... esperançosa? Sim, mas ainda com medo.

Começo a deixar digitais de todos os meus dedos no espelho, pia, vaso sanitário, maçaneta, paredes e na pequena janela.
Volto para o quarto e deixo as digitais na cabeceira da cama, mesa de cabeceira, cômoda e na cadeira, onde eu estava sentada antes.
Abro o frigobar e só tem latinhas de refrigerante, mas isso já serve para alguma coisa. Pego uma lata e arranco o lacre. Passo o dedo indicador naquela região até cortar e começar a sangrar. Me abaixo e deixo o sangue pingar em várias partes do carpete.

Depois pego um pedaço de papel higiênico e enrolo no meu dedo cortado.
Segunda parte do plano: concluída ✓

Abro as cortinas, a janela não é tão grande, mas acho que eu passo. Ela não tem grades como a do banheiro mas está trancada com um cadeado. Mais uma vez começo a vasculhar as gavetas, mas não acho a chave. Quando estou tentando abrir o cadeado, com a mesma chave das algemas, a porta se abre e assim que vejo Jaden pego a arma que está em cima da cômoda.

 Quando estou tentando abrir o cadeado, com a mesma chave das algemas, a porta se abre e assim que vejo Jaden pego a arma que está em cima da cômoda

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                     Chase Hudson

No dia anterior

Depois de alguns segundos do lado de fora, ouço uma voz atrás de mim.

—Você está bem? –Suzan pergunta e faço que não com a cabeça. –Chase, eu conheço a Hope desde que nós éramos pequenas. Ela te ama, alguém fez alguma coisa para ela dizer aquilo

—E quem pode ter sido? Quem está com ela agora? E se ela estiver machucada? –ela solta um suspiro ao ouvir essas coisas.

—Eu também estou muito preocupada, mas pensamentos negativos não ajudam. Temos que acreditar que vai dar tudo certo –Assim que ela termina de falar vejo um carro de polícia se aproximando.

Dois policiais conversam com nós quatro e explicamos a situação. Um deles vê as filmagens da câmera da confeitaria, enquanto outro continua nos fazendo perguntas.
Estou nervoso andando de um lado para o outro da calçada até que me lembro daquele tal número desconhecido. Pego o celular de Hope que está com Payton e mostro aos policiais. Eles ficam com o celular e dizem que vão tentar rastrear quem mandou as mensagens. Eles tentam também identificar a placa do carro que aparece nas filmagens.

Depois de mais ou menos uma hora, todos nós vamos á delegacia junto das autoridades e ficamos lá a tarde inteira.

Quando estou sozinho tento organizar meus pensamentos. É muita coisa acontecendo em um dia só, e parece que tem algo bem debaixo do meu nariz que estou deixando passar. Até que me lembro da minha conversa ao telefone com Hope: ela disse que eu deveria ficar com alguém que nunca desistiu de mim, alguém como a Cynthia e que tudo que ela fez foi por amor á mim.

É óbvio! Como eu fui tão burro ao ponto de não prestar atenção nisso antes? Foi a filha da puta da Cynthia!

É óbvio! Como eu fui tão burro ao ponto de não prestar atenção nisso antes? Foi a filha da puta da Cynthia!

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🅶🆁🅰🅳🅴🆂:

                  𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚𝐝𝐨 !

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The sun of my moon  || Chase HudsonOnde histórias criam vida. Descubra agora