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Hope Moormeier
Chego em casa e para minha surpresa Payton já chegou.
—Oi, chegou cedo hoje –falo e vou até cozinha procurar algo para comer.
—Fui dispensado mais cedo no trabalho e resolvi ficar com você
—Nada de encontro com a Cassie hoje? –vejo que ele fica envergonhado.
—Não, nada de encontro
Pego alguns ingredientes e decido que vou fazer uma torta de limão. Payton vai até a cozinha e se senta para podermos conversar, enquanto cozinho.
—Você gosta mesmo dela, não é?
—Acho que sim... Sim, eu gosto
—Finalmente você está se interessando por alguém. Desde a Julie que você não saía com ninguém
—É, mas eu Julie passamos por muita coisa e ficamos muito tempo juntos. Não é fácil se interessar por outra pessoa depois de terminar com alguém que você amava
—É, eu sei –gostaria de não saber, mas sei
—Você acha que ela sente o mesmo por mim?
—Tenho certeza que sente, Payton. Já notei o jeito que vocês se olham –ele abre um sorriso e seus olhos brilham. Será que quando alguém fala sobre mim com o Chase, ele também reage dessa forma? –Você devia pedir ela em namoro
—O que?
—Você me ouviu, maninho
—Você acha mesmo? E se ela disser não?
—Paypay –chamo ele pelo apelido de infância e dou risada, antes de continuar –Ela gosta de você, nunca diria "não"
—Desde que você tinha doze anos que não me chama assim
—Verdade, vou voltar com seu apelido. Agora, voltando ao nosso assunto, vai pedir ela em namoro?
—Vou pensar sobre
—Ótimo. Ah, mudando de assunto, Chase me chamou para viajar até Nova York com ele
—Para que?
—Para conhecer a família dele
—Quando?
—Nesse fim de semana, e eu já disse sim
—Hope, tem que falar comigo antes de decidir esse tipo de coisa. Você ainda é menor de idade e eu sou responsável por você
—Tá bom, me desculpa, mas você deixa né?
—Tudo bem, eu deixo
Termino de fazer a torta e nós comemos.
Eu acordo de madrugada e vou até cozinha beber água. Confiro meu celular e tem uma mensagem.
