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Hope Moormeier
Estamos em uma estrada no meio do nada. Não faço ideia de onde estamos.
—Chegamos –diz ele parando o carro.
—Como assim? Estamos no meio do nada –digo confusa
—Essa é a intenção –ele abre a porta do carro para mim e eu saio.
—Não me trouxe aqui para me matar né?
—Claro que não –ele ri –Não hoje pelo menos
—Sério, o que estamos fazendo aqui?
—Vou te ensinar a andar de skate –ele abre o porta malas e tira de lá seu skate.
—O que? –digo rindo
—Aquele dia na sua casa, você disse que tinha vontade de andar de skate, então vou te ensinar. –diz ele se afastando –Vem.
Vou até ele que põe o skate no chão e estende suas mãos para me ajudar a subir no skate. É difícil me equilibrar, mas Chase me ajuda. Ele mostra a posição que meus pés precisam ficar e como dar impulso. Caio pelo menos umas 20 vezes, mas em todas elas Chase me segurou. Estamos a mais de duas horas aqui, ficamos rindo toda vez que eu caía e eu ficava maravilhada quando Chase me mostrava como eu devia fazer. Depois de várias tentativas, finalmente consigo me equilibrar e dar impulso. Vou até Chase com o skate, até que perco o equilíbrio perto dele e quando acho que vou cair no chão, sinto suas mãos na minha cintura. Percebo que não estou no chão e começo a rir, assim como ele. Paro de rir e dou um beijo nele, olhando em seus olhos.
—Está escurecendo, continuamos nossa aula outro dia. –ele diz e entramos no carro.
—Eu fui péssima
—Para um primeiro dia, você foi muito bem na verdade. Está com fome?
—Sim, muita
—Vamos passar em algum lugar para comer então
Vamos o caminho inteiro rindo e lembrando das minha quedas. Paramos em uma pequena lanchonete e pedimos sanduíches. Ficamos conversando enquanto esperamos.
—Quando vai me mostrar um de seus desenhos?
—Não sei. O dia que você for na minha casa, talvez –ele está me convidando para ir na casa dele?
—Você mora sozinho? –pergunto e ele assente –Por que?
—Minha família não mora na cidade e eu não queria ficar em um dormitório da faculdade.
Nossa comida chega e começamos a conversar sobre outras coisas. Até que fico curiosa para saber se ele já namorou alguém.
—Você já namorou? –pergunto um pouco envergonhada.
