Capítulo 44

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Sheilla Castro On

Grávida.

Sai do consultório de Breno eufórica. Estava grávida!

Dirigi pelas ruas de BH com um sorriso no rosto e uma mão no ventre.

Estava grávida e o bebê era de Gabriela. Me sentia realizada, mesmo ela não sabendo do bebê.

Na verdade, tirei o poder de escolhe dela a cerca dessa criança, mas não me importava. Meu amor por ele ou ela, iria suprir qualqurr coisa.

Além disso, Gabriela não precisava saber que o bebê é dela. Ele era meu bebê!

Vou ao shopping, passo por várias lojinhas de bebês me segurou muito para não comprar algumas coisas, mas apenas olho mesmo.

Tudo parecia mais bonito dessa notícia, as flores estavam florescendo e o perfume era maravilhoso.

Iria separar mais um pouquinho antes de da a notícia, mas a minha ansiedade estava quase berrando.

Iria ser mãe!

    (....)

Contei para todas que estava grávida, depois de muitas perguntas e felicitações, teve uma breve briga para decidir quem seria a madrinha do meu bebê.

Conhecendo bem minhas amigas, sabia que meu bebê não ficaria um segundo no meu colo. Elas ficaram se revesando para pegá-lo.

Minha barroga já dava sinais de gravidez. A diretoria do Minas já estava ciente da minha situação, assim como a CBV. Meus planos eram de continuar como treinadora o máximo que conseguisse. Deixaria meus auxiliares no Minas enquanto começava o novo ciclo olímpico de Paris.

- 4 meses. - Falo a Fofão - Estou tão feliz.

- Da para ver em seu olhar. - Fofão passa a mão por minha barriga - Você fala que queria ser mãe, desde jovem.

- Estou doida para saber o sexo. - Sorri - Acho que é um menino.

- Tem preferência?

- Menino. - Falei alegre - Acho que seria bom!

Continue conversando com Fofão no refeitório de Saquarema, enquanto algumas atletas iriam chegando. A ex levantadora foi arrumar suas coisas em seu quarto e eu fiquei sozinha, olhando alguns quarto de bebê.

Estava tão concentrada e focada na atividade, que nem percebi a presença de alguém.

- Oi, Sheilla Castro. - Gabriela sorri tímida

Gabriela estava com os cabelos soltos, os cachos tinham voltado, agora estavam mais soltos e largos. O sorriso continuava o mesmo, seu corpo estava mais definido. O rosto maduro, ela parecia estar "mais mulher". Não sabia como explicar.

- Oi Gabriela. - Sorri

Uma parte de mim, quero mata-la bater nela e depois beija-la como s não houvesse amanhã. Porém, estava grávida e não queria deixar meu bebê estiver sentir esses sentimentos ainda por ela, já que o bebê é dela também.

Decidi também que o passado deveria ficar lá e de certa forma, superei isso, com sua ajuda de uma direta ou indireta.

- Parabéns, pepa maternidade. - Ela me entrega um presente - Achei que deveria da um presente a ele ou ela

Pego a caixa retangular e abro, era uma mini joelheira de vôlei. Achei aquilo tão delicado, poderia imaginar perfeitamente nosso bebê com essa joelheira.

- É lindo! - Digo com sinceridade - Mesmo , Gabriela.

Ela se senta ao meu lado, parecia tensa.

Heaven is you, fire on fireOnde histórias criam vida. Descubra agora