Capítulo 45

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Gabriela Guimarães On

Terminar com Sheilla, não foi uma simples tarefa. Sabia como ela ficaria, sabia que as meninas iriam querer minha cabeça. Na minha cabeça, fazia total sentido deixá-la livre para alguém que estava do seu lado.

O que poderia oferecer a uma mulher como Sheilla estando em outro continente? Nada, absolutamente, nada!

- Você é uma idiota! - Haak me da um peteleco - Só para deixar registrado.

- Eu sei. - Dou mais uma garfada no bolo que não sei nome, mas adoro - Eu fiz o certo!

- Você escolheu por ela. - Haak bufa - Tirou a escolha dela. Como se sentiria se ela fizesse isso com você?

Passo a mão na nuca nervosa, me sentiria furiosa. Lógico, desvio o olhar de Haak e observo o movimento dos carros.

- Não sei. - Menti

- Espero que você não se arrependa.

No fundo, eu também esperava.

   (...)

Sem muitos motivos para sair da Turquia, acabei por renovar o contrato. Minha família nao ficou muito feliz com a notícia. Para dizer a verdade, nem eu, mas deveria ficar longe de Sheilla.

A notícia que ela estava grávida me pegou, mas naonde surpresa. Ja imaginava que Sheilla logo realizaría seu sonho. Me sentia uma idiota, poderia estar ao lado dela agora. Iniciando uma família, como sempre conversamos.

- Ela esta linda! - Comento vendo sua foto com no Instagram

Comemorando seus 2 meses de gravidez.

- Ela parece a vida, literalmente. - Haak toma o celular da minha mão - Quem é o pai ou a mãe?

- Pelo o que a Gattaz me falou, foi um doador. - Dou de ombros - Conhecendo a Sheila, acho isso super possível.

- Poderia ser sua! - Haak me entrega o celular - Digo isso, porque as datas batem.

Haak estava certa, mas não acho que ela usaria meus ovulos.

- Você percebeu isso, não foi?

- Percebi. - Respondo - Mas não acho que ela usaria meus ovulos.

- Gostaria que ela usasse?

Deixo de olhar para a o ruiva sueca e encaro, novamente, a foto de Sheilla. Seu sorriso tomava conta de seu rosto, barriguinha estava quase visível.

- Gostaria! - Falo sentindo uma emoção - Queria uma menina.

Haak nega passando a mão na testa

- Pare de chupar dedo, fale com ela. - Haak me empurra - Tome uma atitude

- O que vou fazer?

- Meu Jesus! Tente reconquista-la. - Haak fala como se fosse óbvio

   (....)

Sheilla me convocou para fazer o ciclo olímpico de Paris. Fico feliz, teríamos que ter contato, poderia trabalhar no possível reconquista, sem mencionar, que irei acompanhar sua gravidez.

- Você queria uma menina? - Pergunto

Estávamos em um shopping, Sheilla queria ir em uma lojinha de bebê. Ela andava um pouco mais a frente, enquanto eu empurrava o carrinho.

- Não. Achava que era um menino! - Ela responde risonha - Mas, não sei porque, desde que soube que eram duas meninas estão animada e eufórica com isso.

Heaven is you, fire on fireOnde histórias criam vida. Descubra agora