𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏

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𝑺𝒆𝒐𝒌𝒊𝒋𝒊𝒏

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𝑺𝒆𝒐𝒌𝒊𝒋𝒊𝒏

— Itália —

Como é bom poder estar na minha terra natal novamente, depois de tanto tempo. Três anos para ser mais exato.

A última vez que estive aqui foi com meus pais, Vincenzo Jeon e Beatriz Jeon, e meus irmãos Jungkook e Jennie, para o casamento de meu tio, irmão gêmeo do meu pai, Giuseppe. Ele conheceu sua atual esposa, Sofia depois de quatro anos viúvo.

Minha tia, sua falecida mulher Aurora, morreu em um acidente enquanto passeava pelas ruas da Itália. Ela tinha apenas 37 anos quando foi atingida por um carro em alta velocidade. O motorista estava alcoolizado. Ele e meu primo, Daniel, que era louco pela mãe assim como o pai, sofreram demais com sua partida ainda tão jovem. Principalmente meu primo, que decidiu estudar medicina como uma forma de honrar a memória da mãe, também médica.

A verdade é que, Daniel é o cara mais inteligente e paciente que eu conheço. Entrou na faculdade com apenas dezesseis anos, e hoje aos vinte e dois anos, está se formando, com vaga garantida em residência em um dos melhores hospitais universitários do país, para se torna um cirurgião pediatra. Ele ama crianças e é um verdadeiro nerd.

— Vem, Jin! Vamos aproveitar pra Caralho essa Porra! — diz meu irmão Jungkook.

Eu reviro os olhos com os palavrões ditos em uma frase tão curta. Ao contrário de mim, que sempre procuro pensar antes de falar algo, Jungkook não tem filtro. Não importa o lugar.

Ele é quatro anos mais novo que eu. Formou-se em direito aos vinte e um anos.

No último ano de faculdade, estagiou em um escritório, e conheceu seu amigo Taehyung, também advogado e uma boca suja igual. Eu os apelidei de B1 e B2, respectivamente.

Os dois decidiram montar seu próprio escritório de advocacia. A especialidade de ambos é direito trabalhista. Juntos se tornaram então pouco tempo o terror dos patrões abusivos e corruptos.

Meu amigo Yoongi, B1, B2 e eu, acabamos de pousar no aeroporto de Malpensa, em Milão. Decidi passar uma semana na Itália antes de assumir de fato a presidência da empresa que meus pais fundaram juntos, e claro que meus melhores amigos tinham que vir comigo.

Nossa família é dona de uma rede multimilionária de restaurantes, espalhados pelo mundo todo. O 'La Jeon" foi criado quando eu tinha apenas três anos de idade. Meu pai, Vincenzo, nascido e criado na Itália, ainda estava na faculdade quando conheceu dona Beatriz, minha mãe, brasileira e que ainda na adolescência decidiu cursar gastronomia em solos italianos por ser apaixonada pela culinária do país.

E juntos tiveram a ideia. Meu pai um excelente administrador e visionário brilhante, minha mãe uma chefe de cozinha de mão cheia.

Meu pai diz que foi amor à primeira vista.

Teve borboletas no estômago. Pernas bambas. Coração acelerado. Mãos suando.

Tudo que um verdadeiro clichê de filme romântico pode ter.

Meus irmãos e eu fomos criados com muito amor e ensinados que família sempre vem em primeiro lugar. Nós três admiramos demais o casamento de nossos pais, mesmo depois de tanto tempo juntos, são nítidos e quase palpáveis o amor e o cuidado que ambos têm um com o outro.

Embora eu esteja solteiro aos vinte e sete anos, e nunca tenha namorado antes, sonho em constituir uma família. Casar com quem amo, ter filhos. O pacote completo como manda o figurino.

Apesar de parecer frio, como já ouvi mais do que gostaria de muitas mulheres que já me relacionei, sou romântico por trás dessa capa que criei para me proteger de interesseiras que só querem estar comigo pelo que tenho na minha conta no banco. E isso é uma droga!

Não me entendam mal. Não sou hipócrita. Gosto de sexo, na verdade amo. Acredito que a prática nos leva a perfeição.

Mas, porra! Sempre fui um homem sincero e todas as vezes que fui para a cama com uma mulher, deixei claro que seria apenas sexo. As poucas vezes que me permiti conhecê-las fora da cama, elas logo me mostraram o verdadeiro interesse que tinham comigo: meu dinheiro e, claro, minhas habilidades com a boca e língua.

Mas... fico imaginando como seria fazer sexo com a pessoa que amamos.
Como seria apenas com um beijo, ter o corpo totalmente em chamas pelo simples encontro de bocas, roçar de línguas. O quão desesperador deve ser, querer se fundir ao corpo e a alma de outra pessoa, além do simples ato de se aliviar.

Nunca me apaixonei, nem mesmo na adolescência, mas cresci vendo meus pais transbordando sorrisos um com a companhia do outro. Desejando, a cada ano que ficava mais velho, ter um relacionamento assim.

O quão fodidamente bom seria estar apaixonado e ser correspondido.

É algo que desejo ter um dia.


▬▬▬▬ 。⁠.゚⁠+。 

Eai, gente linda? 

Como prometido, aqui estamos nós novamente com AFJ!! Espero que ainda gostem dela e dos personagens. E a forma de postagem continuará a mesma, mas para as pessoas novas ou para quem não lembra vou explicar: 

As publicações são feitas de Segunda à Sexta e são três capítulos por dia.

Ah, e vocês viram que o livro original dessa adaptação virou livro físico? Fiquei muito feliz porque gosto muito da autora... eu só queria compartilhar isso com vocês mesmo, hehe.

Bom, é isso, pode rolar pro próximo, meu anjo!!

𝐒𝐄𝐎𝐊𝐉𝐈𝐍, a família jeonOnde histórias criam vida. Descubra agora