𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟒

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Bσиυร //  𝒯aehyung

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Bσиυร //  𝒯aehyung

Quando eu conheci Jungkook no antigo escritório em que trabalhávamos juntos, o DL Advogados, ele estava terminando o último ano da faculdade de direito e era apenas mais um estagiário dos muitos que a empresa costumava contratar.

Mesmo sendo um dos herdeiros Jeon, JK escolheu passar por todo processo que um mero e comum estudante de direito precisaria para enfim, se tornar advogado, sem se aproveitar de seu sobrenome ou de sua família, mesmo que isso seja algo que muitos imaginam que ele faça.

O dono, Sr. Kim Dawn, era um ótimo advogado e excelente chefe, porém o que fazia todos odiarem o ambiente de trabalho caótico e sufocante do escritório, eram seus dois filhos, Kim Leandro e Kim Lucas. Os caras eram dois babacas que viviam à custa do sucesso e do dinheiro do pai.

Quando Dawn não estava presente, eles mandavam e desmandavam em tudo da forma que achavam melhor, nesse caso pior. Usavam palavras de baixo calão com os recém chegados, paqueravam as outras advogadas na cara dura e faziam os estagiários de empregados e burros de carga.

Era uma merda total!

Logo de cara, Jungkook e eu nos demos bem. O cara apesar de ser filho de quem é, era e é humilde pra caralho e ficava tão puto quanto eu, com o tratamento que os dois idiotas davam aos funcionários.

Uma vez, depois de mais ou menos seis meses trabalhando lá, JK me chamou para irmos a um bar depois do expediente, e logo que chegamos, encontramos os dois idiotas tentando agarrar duas garotas a força.

Bem... nós dois somos grandes e praticamos box sempre que possível, o que facilitou na hora de quebrarmos a cara dos babacas.

Dois dias depois fomos demitidos. Foi então que tivemos a ideia de montar nosso próprio escritório de advocacia, especializado em causas trabalhistas.

Depois de quase três anos, o escritório estava muito bem. Nós dois éramos conhecidos como a dupla do caralho, como minha prima Jihyo dizia. Quem nos vê em cena, jamais imagina que somos dois bocas sujas como, Seokjin seu irmão mais velho costumar falar. Ou simplesmente, B1 e B2.

Não me levem a mal, mas um palavrão bem dito na hora certa é como a cereja do bolo. E agora olhando para menina saltitante, de cabelos longos escuro, olhos verdes e boca bem desenhada e marcante, eu apenas consigo pensar em um palavrão específico:

PUTA QUE PARIU!

Sempre frequentei a casa de Jungkook e de sua família. Mas ainda não tinha conhecido sua irmã. Ela havia se mudado a dois anos para a Itália por conta dos estudos e as poucas vezes que foi visitar os pais eu não pude estar presente.

Ela abraça JK e Seokjin ao mesmo tempo, um em cada braço e eles a abraçam de volta.

- Como eu estava com saudade de vocês dois. I miee fratelli che amo molto. (Meus irmãos que eu amo tanto). - diz e aperta os dois mais um pouco antes de solta-los.

Que ela não me aperte assim.
Que ela não me aperte assim.

É o que digo e peço a Deus.
Não quero ficar de pau duro na frente de seus irmãos, meus amigos e correr o risco de morrer aos vinte e seis anos, por causa de uma maldita ereção.

-Como você esta linda, J. - Jungkook diz, e Seokjin balança a cabeça concordando. Depois se vira para mim, que estou ao seu lado e diz cheio de orgulho:

- J. Quero que você conheça nosso amigo, e meu sócio no escritório, Taehyung. Taehyung essa é a nossa garotinha, Jennie. - Ele termina de nos apresentar gesticulando com o braço entre nós dois.

Minha tentação - é assim que vou chama-la a partir de hoje - inclina a cabeça um pouco para cima, para me olhar nos olhos e quando nossos olhares se encontram, sinto algo que vai direito para o meu pau, e tento ao máximo me concentrar, mas ela não desvia o olhar que de início transparece surpresa, e logo se torna uma mistura de desejo e travessura.

E para declarar minha sentença de morte, a filha da puta - que tia Beatriz me perdoe agora - umedeci os lábios com a ponta da língua e morde o canto do lábio inferior.

Seu olhar me devora e eu nunca me senti tão desprotegido em toda a minha vida. E pela forma que ela reage a mim, creio que não sou o único a sentir.

Não sei quanto tempo se passou desse nosso momento, quando me dei conta de que meu amigo estava tocando meu ombro chamando minha atenção de volta.

-Cazzo, você está bem? Ficou pálido do nada e parece que está suando. - diz Jungkook obviamente preocupado e alheio ao meu momento com sua irmã.

PORRA! Irmã dele. Irmã dele, seu idiota.

Engulo seco, pisco algumas vezes e reúno toda força possível e digo:

- Estou bem. Deve ser porque não comi direito antes e durante o voo. - Sorrio meio fraco. Volto minha atenção, ou o pouco que resta dela, para minha tentação que está à minha frente com um sorriso cínico nos lábios e digo: - É um prazer enfim conhecê-la, Jennie.

Não me atrevo a dar um aperto de mão, muito menos um abraço. Por mais que eu queira desesperadamente tocar e foder cada parte do seu corpo e mostra a ela o quão atrevido e safado posso ser também. Mas não quero morrer.

- O prazer é todo meu, Taehyung. - diz me olhando nos olhos. E porra meu nome na sua boca faz minha mente imaginar o quão bom seria fazê-la gozar enquanto chama por mim.

É meus irmãos, estou oficialmente fudido. 

𝐒𝐄𝐎𝐊𝐉𝐈𝐍, a família jeonOnde histórias criam vida. Descubra agora