𝑱𝒊𝒔𝒐𝒐
O dia se passou tranquilo, haja vista o que aconteceu entre meu chefe e eu. Na verdade, na medida do possível.
Ele não saiu de sua sala em nenhum momento, fora para ir a duas reuniões com os diretos de marketing e vendas. Eu, como sua assistente acompanhei ambas.
Na hora do almoço, ele me informou que iria almoçar em sua sala mesmo.
E todas as vezes que o vi, não me contive em admirar o quão lindo ele é.
Mesmo com prótese, seu andar emanava puro poder e sensualidade.
Aqueles olhos.
A barba por fazer que deixa seu rosto mais atraente.
Aquela boca que eu ficava imaginando qual gosto teria e o que ela podia fazer entre minhas pernas.
Porra e aquele corpo? E aquela bunda?
Ok, eu nunca, nunca mesmo, reparei em bunda de homem. Talvez porque nunca uma tenha me chamado tanta a atenção. Naquela calça social levemente apertada, ficava um pecado de tão sexy e elegante. A tarada que habita em mim, ficou com vontade de aperta, arranhar e morder aqueles dois montes que ficaram o dia todo me tentando.
É, já faz um tempo que não transo. Ou vai ver é porque meu chefe é um gostoso mesmo.
Ai, Jisoo, esquece isso.
Faltando menos de dez minutos para o fim do expediente, comecei a arrumar minhas coisas e desligar meu computador. Quando estou prestes a me levantar para ir ao elevador, a porta atrás de mim se abre e na mesma hora todo o meu corpo se arrepia.
Viro-me, tentando parecer a mais neutra que consigo — o que não é muito né.
- Já estou indo, senhor. Todos os seus compromissos de amanhã já estão confirmados. E toda papelada necessária para a reunião com os fornecedores já está impressa como solicitado. Precisa de mais alguma coisa? - digo evitando seu olhar, olhando em um ponto atrás dele.
- O jantar de sexta-feira, com o arquiteto Hoseok para o projeto do novo restaurante já foi confirmado? - pergunta
- Sim, senhor. Será às 19:45, no restaurante do hotel onde o mesmo está hospedado.
- Ok, então. Apenas isso. Já estou indo também. Vamos? - aponta para frente me dando passagem.
Rebola, maluca, rebola.
A maluca que vive em mim grita na minha mente e eu decido obedecê-la. Ninguém mandou esse homem ser tão gostoso.
Empino meu quadril. Passo na sua frente com o andar mais sexy que consigo, dando leves rebolados a cada passo.
Quando chego à porta do elevador, olho sobre meus ombros e vejo seu olhar sobre meu corpo. Pelo visto funcionou! Ele nem saiu do lugar e parece que está babando com a boca aberta.
- O senhor não vem? - pergunto com a minha cara de atriz me fingindo de desentendida.
- Sim, claro. - Tosse ao balançar a cabeça e caminho até o meu lado.
Aperto o botão e quando a porta se abre para nós, entramos. Ele em uma extremidade do elevador e eu na outra.
Há apenas nos dois, e eu oro para que chegue logo na garagem, porque se não a Jisoo atrevida vai agarrar meu chefe aqui mesmo.
Permito olhá-lo, e ele está concentrado no painel que aparece os números a nossa frente.
Observo seus braços largos cheios de músculos cruzados sobre seu peito e como seu terno de três peças o abraça perfeitamente. Seu cabelo, que é do tamanho ideal, bom de puxar. Sua boca que grita para ser beijada. Sua barba por fazer que o deixa mais sexy.
Minha língua saliva para lamber seu pescoço. Enterrar meu rosto ali e sentir seu cheiro como uma viciada.
Sou afastada de meus devaneios de tarada, pelo barulho do elevador que sinaliza que chegamos ao nosso destino. Ajeito a alça da minha bolsa que está em meu ombro e passo as mãos suadas na lateral do meu corpo.
Saímos e ele acena para mim caminho na direção oposto à minha, onde seu motorista o espera.
- Boa noite Jisoo. Até amanhã.
- Boa noite, senhor Seokjin.
Caminho até o carro torcendo para que eu consiga ser mais forte que esse desejo.
Que Deus me ajude!
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𝐒𝐄𝐎𝐊𝐉𝐈𝐍, a família jeon
Romance↬αdαρтαçασ jiиรσσ •lσиg-fic• cσиclυídα • vσlυмє σиє ❛ Não há como esquecer, e mesmo que eu quisesse, todas as vezes que me olho no espelho, o sentimento de culpa vem tão forte que sinto como se meu peito estivesse sendo rasgado.❜ ⇢ 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬...