𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏𝟓

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𝑱𝒊𝒔𝒐𝒐

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𝑱𝒊𝒔𝒐𝒐

Acordo com uma baita dor de cabeça. Tento de levantar, mas algo me prende.
Olho para baixo e vejo um braço em minha cintura. Merda!

Olho em volta e percebo que não é meu quarto. Tento procurar meu celular, mas fica um pouco difícil com o peso em cima de mim. Mexo-me um pouco tentando sair sem fazer o ... Porra, qual é o nome desse cara? Lucas? Baekhyun? Sehun? Não faço a mínima ideia.

Depois de alguns - muitos - copos de uísque, Lisa e eu encontramos um colega de faculdade que logo demonstrou interesse nela e nos convidou para nos juntarmos a ele. Acabei conhecendo um de seus amigos e começamos a ficar, mas o flash aqui não durou nem cinco minutos.

Consigo tirar seu braço e rolar, mas acabou caindo no chão fazendo baralho, acordando o senhor rápido. Analisando o homem a minha frente vejo que ele é bonito. Alto, forte, cabelo preto liso que cai um pouco no rosto e olhos pretos que ontem a base de álcool me pareciam ser mais intensos que agora enquanto me olha.

- Olá gatinha. Bom dia.

Eu já disse que odeio apelidos no diminutivo? É BROXANTE.

- Olá. Bom dia. Han... eu preciso ir. Você sabe onde está minha bolsa e... Meu vestido e meus sapatos? - pergunto forçando um sorriso tentando ser educado, mas doida para dar o fora dali.

- Ali, em cima da cômoda. - Aponta para outra extremidade do quarto, que só agora percebo que é bem grande.

Vou até ela, visto meu vestido, meus sapatos e me viro para olhar o homem, já sentado na cama apoiando o tronco na cabeceira. E nu. Isso mesmo, nu.

Seu instrumento é até bonito, mas muito mal usado. O que adiante um pau imenso se na hora do vamos ver não faz nem cosquinha?

Só propaganda enganosa. Aff!

- Então eu preciso ir. Foi... Hum... Divertido?

- Com certeza. Você foi maravilhosa bebezinha. - Pisca para mim mordendo os lábios.

Porra, bebezinha? Sério?!

A gente chama criança assim, não a mulher que você acabou de comer.

Sexo casual é bom, mas tem seu lado ruim. Mas não posso reclamar. Alguns homens que fiz sexo eram muito bons mesmo, outros nem tanto. Mas nenhum que fosse UAU! tipo "achei meu deus do sexo." Mas acho que isso só deve existe nos livros e filmes mesmo.

Faz quatro anos que estou solteira, e às vezes sinto falta de estar em uma relação de intimidade. Pra ser sincera me pergunto como é estar em um relacionamento que você está completamente satisfeita sexualmente. Porque apesar de eu ter tido um namorado dos dezoito anos até os vinte e dois, os orgasmos que tive com meu ex podem ser contados em uma mão, e olha que foram quatro anos. E ele nem gostava de fazer sexo oral em mim, só receber. Egoísta!

Uma dica pra você: NÃO SEJA EGOISTA NA HORA DO SEXO. ASSIM COMO NO AMOR, SEXO É DAR E RECEBER. ENTENDEU?

- Obrigada? - pelo menos um de nós se divertiu. - Já estou indo. - Falo caminho até a porta.

- Espera. Podemos repetir qualquer dia desses, ou quem sabe sair para jantar ou ir ao cinema. O que você acha? - o flash diz fazendo menção de se levantar da cama.

- Não! - eu o paro levantando as mãos. - Eu não estou interessada. Mas obrigada pela... Noite.

Abro a porta antes que ele faça mais alguma coisa, e ao sair percebo que estou em um apartamento bem grande. Caminho até a sala, e vejo dois corpos seminus em cima do sofá grande. Um corpo eu reconheço. Lalisa!

- Amiga? Vamos acorda. - A chamo baixo, tocando em sua cabeça.

Ela resmunga e eu insisto mais um pouco até que ela abre os olhos.

- Vamos para casa. Vem! - digo baixo para não acordar seu acompanhante que está ao seu lado. Por sorte sem braços ou pernas em cima dela.

- Sim, vamos. Cadê meu vestido? - pergunta se levantando e coçando os olhos com as mãos.

Vejo sua roupa no chão, perto da mesa de centro com seu sapato e sua bolsa. Pego e ela rápido se veste. Saímos a passos apressados, para pedir um táxi. Já que eu vim da reunião de ontem à noite e ela não veio de carro porque disse que ia beber todas.

Horas depois...

- Veja pelo lado bom, entrada liberada com direito a área vip na boate. - diz Lisa tentando me animar depois da minha noite de sexo horrível, bebendo seu café. Nosso amigo de faculdade é filho do dono da boate que estávamos.

Chegamos a algumas horas em casa.

Depois de recuperar nossa dignidade com um bom banho, estamos tomando café, sentadas no sofá.

- Quem transou com o filho barra dono da boate não fui eu.

- Mas Jisoo, nós somos um pacote. - Pisca para mim. - Foi tão ruim assim?

- 5 minutos e eu não estava nem perto de sentir prazer. Cinco minutos! - falô com indignação.

Lisa cai na gargalhada. Eu a olho de cara feio e quando vou levantar para fazer cosquinhas em sua barriga, coisa que ela odeia, meu celular toca. Vou até a bancada da cozinha e o atendo sem olhar quem é.

- Alô?

- É assim que você atende seu irmãozinho mais velho? - Jimin diz e logo abro um sorriso.

- Mano, que saudade. Como você está? - pergunto voltando para o sofá.

- Bem, com muito trabalho. Liguei porque queria almoçar com você hoje. Vamos?

- Claro, vou me trocar. Aonde quer ir?

- Pode ser no La Pasta. Faz tempo que não vou lá. Por minha conta. - Digo e na mesma hora penso em um italiano arrogante gostoso.

- Claro, vou levar o meu kit. Está bem? - falô me referindo a minha amiga que está ao meu lado rindo de alegria. Nenhuma de nós estava a fim de cozinhar mesmo.

- Tudo bem. Em uma hora vejo vocês lá. - diz rindo.

- Ok maninho. Até.

E desliga.

- Vem meu kit. Jimin chamou para almoçarmos fora, e disse que é por conta dele.

- Uhuuuu, 0800. Amo seu irmão sabia? - diz batendo palminhas. Os dois acabaram se tornando amigos também de tanto que nós duas somos inseparáveis. - Aonde vamos?

- Restaurante italiano, La Pasta. - Digo caminhando para o quarto sem olhar para seu rosto, já sei que vem piadinha por aí.

- Humm... Italiano! Isso não te lembra alguém Jisoo? - pergunta colocando um dedo no queixo, fingindo pensar.

Eu não disse... Amigas! 

𝐒𝐄𝐎𝐊𝐉𝐈𝐍, a família jeonOnde histórias criam vida. Descubra agora