𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟑𝟑

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Bσиυร // ℒalisa

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Bσиυร // ℒalisa

Merda! - falo ao sair do carro e ver o pneu dianteiro esquerdo furado - Oi, Deus. Sou eu de novo. Eu sei que eu lhe perturbo demais, peço demais, porém gostaria de fazer um protocolo solicitando ao Senhor um homem tão gostoso quanto o de minha amiga, e que me dê um motorista. - Falo olhando pra cima - Não esquece, por favor. E se for tipo o Cristian Grey eu vou ficar muito feliz, viu. Amém.

Volto minha atenção para o pneu, e fico alguns segundos pensando o que vou fazer. Não sei e nem nunca troquei um pneu na vida. Deveria ter escutado meu pai quando me ofereceu algumas aulas de mecânica.

Estou parada perto da calçada com a joaninha ligada. Ainda é cedo então não há muito movimento de carros, apenas alguns e poucas pessoas na rua. Ótimo!

A semana mal tinha começado e eu já estava passando por perrengue.

- Precisa de ajuda? - uma voz grossa, muito grossa, fala atrás de mim.

Viro-me para olhar para o dono da voz e puta que pariu.

Não costumo falar palavrão, mas esse homem merece.

Ele é alto, muito alto. Ombros largos, cabelo escuro e uma boca muito, muito bonita mesmo. Sua barba rala deixa ele com um ar de selvagem. Seu sorriso convencido no rosto com um furinho no queixo me deixou com água na boca. Não vou nem comentar o azul dos seus olhos.

Acho que preciso transar!

- Vai responder? - pergunta estalando os dedos na minha frente - Ou vai ficar aí babando?

Forço uma tosse falsa, ajeito minha postura e digo: - Eu não estava babando.

- Estava sim. Você estava me devorando os olhos, boneca. - Fala cruzando os braços.

- Não estava. - Digo batendo o pé.

- Estava sim.

- Eu estava apenas... Analisando você, pra saber se é seguro aceitar sua ajuda.

- Sei. - Ele pisca para mim e eu reviro os olhos - E aí, estou apto?

- E você sabe fazer isso por um acaso? Parece que não sabe nem lavar uma louça. - Aponto para sua roupa. Ele está de calça e blusa social preta curta, que mostra seus braços fortes, sem gravata e alguns botões abertos deixando a mostra um pouco do seu peitoral fazendo minha cabeça imaginar ele em cima de mim.

Ele dá alguns passos em minha direção ficando bem próximo, que preciso levantar o rosto para poder olhar em seus olhos.

- Quer pagar pra ver, boneca? - diz com a voz rouca e na mesma hora sinto os pelos da minha nuca arrepiarem.

Minha boca fica seca e sou obrigada a passar minha língua em meus lábios para umedecê-los. O gostosão sem vergonha não deixa escapar minha atitude. Ele morde os lábios lentamente e juro que meu coração quase para. Minhas pernas lutam para permanecerem firmes, mas falham. Minha mão direita aperta seu braço na tentativa de buscar equilíbrio.

𝐒𝐄𝐎𝐊𝐉𝐈𝐍, a família jeonOnde histórias criam vida. Descubra agora