Esperar

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Izzy Ballard-Hunt

Estendo a última sacola para Ian e ele coloca de qualquer jeito no carro, tento não olhar para ele enquanto vou até a porta e abro rapidamente. Entro no carro e pego meu celular ignorando as mensagens de quase todo mundo.

Respondi Matteo sobre o cachorro que Nico queria e respondo Logan dizendo que no almoço de sábado ajudo ele com o quadro novo que Sophia pintou para a casa. Então desligo o celular e cruzo as pernas quando Ian entra.

-Onde?- ele fecha a porta.

-Aqui mesmo.- falo e ele me olha pelo retrovisor.

-Izzy.- seus lábios se contém no sorriso.

-É um lugar que ninguém vai abrir a porta.- começo a abrir os botões da minha camisa.- E você sempre para no último andar por que é vazio, então...

-Tem os outros seguranças esperando lá em baixo.- seus olhos descem com meus dedos.

-Você consegue dar um jeito, né?- chego no meio da camisa.

-Izzy.- ele trava o maxilar.

-Você que decide.- tiro a camisa e jogo nele.

Ian segura a camisa e o tecido fino se acumula em sua mão, ele volta a olhar para o retrovisor e sorrio quando pega o rádio e começa a falar algo sobre eu estar com um probleminha em uma compra e que vamos demorar um pouco para descer.

Agarro a camisa dele e o puxo para trás, Ian mal senta e já subo em cima do seu colo, suas mãos vão até minha bunda e sorrio quando puxa mais para perto e meu quadril encaixa no seu. Seguro seu queixo com uma mão e meus lábios tocam os seus.

As mãos dele sobem até tocar minha pele e seus dedos alcançam a fivela do meu sutiã, meus lábios avançam nos dele e sua língua me provoca como se estivesse em outro lugar. Ele solta meu sutiã tão rápido que quando percebo está me colocando para trás e lambendo meus seios.

Aperto minha mão em seus cabelos e solto um gemido baixo quando ele passa os dentes pelo bico do meu seio. Encaro o teto do carro e apoio minhas mãos nos brancos enquanto desço o olhar para ver Ian se divertindo com meus seios.

Ele apalpa um com a mão e meu corpo treme com o aperto firme dele, então passa a língua envolta do meu outro seio e me provoca nós lugares certos para que meu corpo comece a esquentar muito rápido. Seguro a nuca dele e o empurro para o banco, Ian sorri quando faço ele parar de me tocar e então o beijo de novo.

Nos afastamos rapidamente apenas para que eu tire a camisa dele embaixo a cabeça para ver seu peito, passo os dedos pela pele macia e sem tatuagens, ele só tem tatuagens nas costas e são exatamente essas que eu quero ver. Mas onde estamos não dá para ver, então acho que vou ter que arranjar um jeito de tirar a camisa dele de novo.

Meu celular começa a tocar e reconheço aquele toque, Ian parece reconhecer também e fica tenso muito rápido. Suas mãos, que estavam me tocando sem regras, vão para o banco e ele fecha os olhos frustrado.

-Seu pai vai me matar.- sussurra.

-Ele só vai te matar se souber.- não estamos mais no clima e pego a camisa.

-Ele sabe de tudo, Isabella.- Ian passa a mão pelo rosto e começa a rir.

-O que?- o observo.

-Eu sabia que ia morrer sem sair dessa merda de acordo.- respira fundo.- Claro que ia.

-Você não vai morrer, bundão.- bufo e pego meu celular.- E para de rir se quiser continuar com seus dedos.

"-Oi, papai.- atendo.

O Protetor - 4° GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora