14 - Príncipe Lucky

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Aquela noite, eu levei Pamela para seu quarto e fui para o meu, coloquei meu despertador para me acordar dentro de algumas horas, eu tinha uma idéia para cumprir a promessa do primeiro encontro sem camisa de forma que ninguém enchesse meu saco.

Faltando dez minutos para as cinco da manhã eu despertei, vesti um calção e uma camisa regata, escovei os dentes e passei a mão no cabelo, meu cabelo ficaria desarrumado propositalmente. Saí de meu quarto e esperei no local onde eu havia combinado com Trixy, eu a vi de longe, ela usava um short curto cor de rosa e uma blusa minúscula cor de rosa também, eu comentei que tudo era realmente apertado ao corpo dela? Bom é isso.

- Trixy! Que bom que não esqueceu, a roupa de esporte lhe caiu magnificamente – eu comentei e ela deu um sorriso sedutor.

- Bom eu tive que fazer minhas criadas trabalharem duro para conseguir essa roupa hoje, acredita que me fizeram vestir esse sapato horrível? – ela comentou referindo-se ao tênis em seus pés.

- Está perfeita – eu disse.

- Que tipo de travessura você quer aprontar? – ela perguntou jogando-se em meus braços.

- Vamos lá para fora – eu anunciei e ela alargou o sorriso.

- Ai que delicia, ao luar é melhor mesmo – ela  comentou baixinho.

Como a vida é injusta, Trixy aí pronta para me satisfazer em qualquer desejo e eu preso a milhares de regras, odeio isso!

Paramos na porta da frente e os guardas ficaram nos olhando, alias olhando para ela, quem não olharia?

- Vamos correr – eu anunciei retirando a camisa.

- Correr? Por que correr, quando temos tudo de que precisamos exatamente aqui? – ela disse colocando suas mãos em meu peito e eu senti um cala frio percorrer todo meu corpo ao seu toque.

- Porque infelizmente sou vigiado o tempo todo, e para que eu possa ficar sem camisa para você teremos de correr – eu disse suspirando.

- deixou você voltar à regata, a visão ainda é magnífica – ela disse em meu ouvido mordiscando minha orelha.

- Ahh Lucky que bom que te encontrei, queria mesmo me juntar a sua corrida matinal – disse uma voz e quando olhei eu rolei os olhos.

- Antony – eu disse com enfado, sério mesmo que chegamos a esse ponto Amberly?

- Olá er... – Antony olhou para Trixy que lhe deu um sorriso amarelo.

- Trixy, este é Antony meu cunhado e Antony esta é Trixy um das selecionadas – eu os apresentei e ela sorriu cheia de confiança e reverenciou Antony um pouco exageradamente, deixando seu decote completamente em evidencia.

- Prazer Trixy – disse Antony desconsertado.

- O prazer é "todo" meu – disse ela dando ênfase no todo, e eu ri internamente disso, Trixy poderia causar problemas na vidinha perfeita da Amberly, gostei dela!

- Vamos correr então – eu anunciei e comecei a correr.

Demos umas cinco voltas em volta da propriedade, Trixy não deu nem meia alegando que precisava descansar, Antony ficava sempre atrás eu acabei pegando-o de retardatário em minha ultima volta e então decidimos parar. Antony parecia prestes a enfartar quando paramos. Estávamos á alguns passos de onde Trixy estava sentada lixando suas unhas, agora de onde ela tirou a lixa? Um mistério!

- Eu... já vou indo – disse Antony arfando.

- Acho que faz algum tempo que não corre – eu disse rindo.

Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora