Morávamos em uma confortável residência no meio do nada, era uma região muito arborizada, em uma província que fazia todas as estações do jeito certo, tínhamos verão e durante a época do natal tínhamos neve. Fazia um ano que havíamos nos casado, tivemos uma lua de mel incrível e então viemos para essa casa, os pais de Lucky não falaram nada, agora a irmã dele morava no palácio afinal ela era a rainha.
Era engraçado para mim como essa coisa de casados era estranho, eu me sentia muito mais do que sua esposa, eu era sua amiga, sua confidente, sua professora – porque agora eu estava ensinando-o a cozinhar – e as vezes eu parecia até sua mãe.
Lucky as vezes me lembrava um garotinho, ele era brincalhão e agora que não morava no palácio parecia disposto a fazer tudo que ele nunca pode fazer.
Eu estava parada na varanda com os cotovelos apoiados no parapeito vendo-o correr atrás de um cachorro, sim havíamos adotado um cão e um gato, eram nossa família, nossos filhos peludos. O gato Maylon e o cão Estor, eram boas companhias.
Lucky se divertia como um garotinho e eu não me cansava de olhar para ele, eu as vezes me pegava descrente com a sorte que eu tive, ele poderia ter escolhido qualquer uma das trinta e quatro participantes, mas ele escolheu a mim. Claro que eu tinha fortes ligações com os rebeldes, mas no final das contas ele insistia em dizer que me amava.
- Ray, vem aqui! – me chamou Lucky, tirando-me de meus pensamentos.
- Não, eu vou fazer o almoço – eu falei me lembrando que estava quase na hora do almoço.
- Eu vou ajudar! – ele gritou e correu em minha direção, Estor veio com ele.
Lucky sempre achava simplesmente fascinante o conceito de cozinhar, de fazer as coisas como as pessoas normais, ele ainda estava se adaptando a uma vida normal.
Entrei em nossa casa, que era a casa mais linda que um dia eu poderia sonhar, contava com seis quartos - ele dizia que precisava ficar preparado para receber sua família – uma cozinha enorme, uma sala de jantar magnifica e uma sala de estar suntuosa, nem preciso dizer que nosso quintal era imenso.
Uma vez por semana, uma equipe vinha e limpava a casa, ele dizia que não queria que eu fizesse isso, mas o restante nós mesmos fazíamos.
Ele entrou na cozinha retirando a camisa e eu arfei, eu adorava vê-lo sem camisa, ele ficava simplesmente incrível sem roupa.
- Ora vamos Ray, estamos casados a o que? Fará um ano? E você ainda reage assim quando eu tiro a camisa? – ele perguntou rindo. Me senti estranha com a pergunta dele, como assim ele não lembrava que hoje era aniversário de um ano de casamento? Tentei relevar, era brincadeira dele, claro que ele se lembrava.
- Quando você tira a roupa inteira é uma reação ainda melhor – falei mordendo o lábio entrando no jogo dele, tinha certeza que a qualquer momento ele se lembraria.
- Sua safada! Gosta de me ver pelado não é? – ele falou abrindo o short.
- O que você poderia esperar da selecionada que mostrou o sutiã para você no primeiro dia? – comentei sorrindo e ele abaixou as calças, talvez tocar no assunto da seleção refresque sua memória.
- Peladinho como você queria – ele falou com aquele sorriso torto.
- Lucky! Estamos na cozinha – falei mordendo o lábio, meu coração acelerou, Lucky sem absolutamente nada, não era para qualquer uma, a visão era simplesmente esplêndida.
- E sozinhos, Estor não liga para a minha nudez nem o Maylon – disse ele dando de ombros e caminhando até mim com seus olhos brilhando de malicia.
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Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)
Fanfiction(Fanfic de A Seleção) Lucky e Grace são gêmeos e os caçulas de Maxon e America (que tiveram mais três filhos antes). Lucky é um príncipe mimado, sem coração que não acredita no amor, assim ele não vê problemas em conquistar moças e descarta-las. G...