Ep. 40 - Príncipe Lucky

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- Você só pode estar brincando! – exclamou Antony batendo com suas mãos na mesa.

- Eu fiz minha escolha – eu disse friamente, eles já estavam á par de tudo, Carlos havia contato tudo a eles incluindo esquemas, ele havia contado que Rachel não tinha nada com a rebelião, ela apenas era filha do líder, claro que ele omitiu que ela havia passado algumas coisas para eles, porem o que foi dito não era algo que matou alguém, ela informou a eles que não sabíamos do que se passava em Sota.

- Inconcebível, não pode! – disse meu pai.

- Eu farei isso, será melhor assim – eu disse inexpressivo, ao entrar nessa sala eu consegui voltar a ser quem eu era e quem eu precisava ser agora.

- Filho, você não precisa fazer isso, ela será punida e acabou – disse minha mãe.

- Pensem, essa é a melhor saída, eu vou me casar com a filha do líder da rebelião e assim a rebelião irá acabar de vez – eu disse olhando friamente para eles, com coisa que eles tinham algum poder sob a minha escolha.

- Mas a intenção da seleção é que você encontre seu amor – disse Amberly docemente.

- Pro inferno tudo isso, sempre foi apenas para me empurrar uma esposa, amor é conseqüência que pode ou não acontecer, na historia da coroa muitos se casaram por conveniência, eu farei o que é preciso, meu casamento com a Rachel poderá acabar com tudo isso e eu o farei – eu disse teimosamente.

- Não podemos permitir, ela cometeu um crime contra a coroa – disse Antony.

- Ela não fez nada, o pai dela fez não é justo que ela pague pelos erros do pai, se for assim quem é você para falar algo? Você também é filho de um rebelde teria que pagar por algum crime? – eu disse friamente olhando para ele que pareceu chocado.

- Mas Lucky, ela foi conivente com tudo isso, eu nem era nascido quando tudo aconteceu não tive como ser conivente – disse Antony bravo.

- Ela foi forçada a isso, e se você tivesse nascido teria lutado ao lado de seu pai, porque era algo que acreditava ser o certo, seu pai não tentou falar com ninguém da coroa também, não antes do meu pai se mostrar alguém digno – eu disse sem emoção, eu estava abismado com o meu conhecimento da história.

- Lucky já basta, Antony perdoe-nos estamos um pouco exaltados aqui – disse meu pai.

- Exaltados é pouco, eu simplesmente não entendo porque estão fazendo tanta tempestade em um copo d'agua, eu preciso escolher alguém para me casar, não é? E eu já fodi com a vida de tantas pessoas que agora eu preciso fazer algo de útil para Illéa, quem sabe assim poderei redimir meus pecados – eu disse dando de ombros.

- Lucky! Olha esse palavreado – ralhou minha mãe.

- Não é assim que irá se redimir dos erros do seu passado, porque não pode apenas admita que ama a garota? Todos nós sabemos que você não é tão altruísta assim Lucky – disse Amberly.

- Isso não tem nada a ver com amor, porque isso é tão importante para vocês? Para mim não é, eu não me importo com isso nunca me importei, eu ansiava minha seleção para me aproveitar de todas as selecionadas eu fiz, hora de acabar e eu fiz minha escolha – eu disse me sentindo bravo já com a insistência deles.

- Querido nós só queremos que seja feliz – disse minha mãe com os olhos marejados.

- Eu serei feliz a medida do possível, a felicidade nunca é plena ela vem em pequenas doses em pequenas coisas, parem com esses pensamentos ridiculamente românticos, felicidade não existe, não da forma como estão pintando, sempre haverá brigas, sempre existirão as discussões, porque é a vida, a vida não é um conto de fadas, não existem felizes para sempre – eu explodi, eu me sentia tão incomodado com esses pensamentos românticos de todos.

Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora