21 - Príncipe Lucky

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Quando me disseram que o príncipe Henry havia perecido em um acidente de carro, tive pensamentos adversos, meu primeiro pensamento foi "Grande coisa", depois "Já foi tarde", "Um a menos no mundo", "Se ferrou" e por aí vai, acredito ter perdido uns dez minutos da minha vida pensando em frases de impacto que demonstrasse o quanto eu não me importava com a morte dele. E esse foi o tempo que gastei pensando nele, depois eu realmente esqueci de que ele havia morrido ou se quer existido.

Meus pais me convocaram na sala de reuniões, e eu fui achando que seria algum tipo de ladainha do "presunto real".

Ao entrar na sala de reunião com meu melhor sorriso, alias eu me sentia como se fosse uma manhã gloriosa. Todos estavam com cara de enterro e vestiam preto, percebi que eu havia vestido um terno branco e claro que havia sido proposital.

- Que manhã gloriosa – eu comentei ao me sentar e todos me olharam menos Grace que não estava na sala, eu achei estranho.

- Lucky você sabe que o príncipe Henry faleceu certo? – perguntou minha mãe.

- Sim estou sabendo que hoje foi o enterro do "presunto real" – eu dizer isso escutei o  Antony engasgar, aposto que ele ia rir, mas sabia que não podia.

- Lucky, mostre algum respeito – disse Amberly chocada.

- Mas estou mostrando todo o respeito que eu sinto por ele, ou seja nenhum – eu disse e minha mãe balançou a cabeça e eu vi a sombra de um sorriso brincar nos lábios de meu pai.

- A Inglaterra mandou a Grade um comunicado de que o noivado real foi cancelado devido ao ocorrido – disse minha mãe.

- Tragam o champanhe – eu disse animado.

- Mas eles ainda querem uma aliança com Illéa assim como a sucessora ao trono é Cecille e sabendo que vocês tinham um romance, eles querem saber se não seria possível... – começou minha mãe e eu a interrompi.

- Não mesmo! – eu disse rapidamente.

- O que quer que diga a eles? – perguntou meu pai.

- Ora a verdade, que ela é uma garota que não me agrada e que coloquem seu trono no....

- Lucky! – exclamou Amberly.

- Diremos que sentimos muito, mas as tradições de Illéa o prendem a seleção, que quem sabe os filhos de Cecille não venham a selar uma aliança futura com Illé? – disse minha mãe com olha de enfado para mim.

- Falem o que quiserem não me importo – eu disse dando de ombros.

- Não sei nem porque chamamos você – disse meu pai rolando os olhos.

- Bom queríamos saber se você iria considerar o pedido de Cecille – disse minha mãe.

- Felizmente existem as tradições de Illéa – eu disse rindo.

- Sabe que se você se casar com a Cecille será rei, certo? – perguntou Amberly.

Ser rei? Eu não estava preparado nem para ser príncipe que dirá ser rei, eu já era um príncipe de merda e com certeza eu viria a ser um rei igualmente de merda, sem contar que não valia o esforça de casar com Cecille.

- Sei sim, mesmo assim eu não vou deixar a seleção agora – eu disse omitindo que eu seria um rei de merda, eles iriam vir com aqueles discursos motivacionais e eu não estava afim.

- Tudo bem, compreendemos – disse Antony sorrindo para mim.

- Posso me retirar? – perguntei.

- Pode, mas eu gostaria de pedir que desse algum tempo a sua irmã – disse minha mãe e eu olhei para Amberly sem entender.

- Não para mim, eu estou muito bem obrigada – ela disse rolando os olhos e eu percebi que Antony estava segurando o riso.

Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora