35 - Princesa Grace

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Assim que Apolon entrou no palácio eu me levantei e me dirigi diretamente para o gabinete de meu pai, precisava contar a eles minha escolha, afinal Apolon estava de partida e eles não entenderiam se eu não anunciasse. Parei em frente a porta do escritório de meu pai e bati na porta, aguardei ele pedir para entrar e entrei, ele estava com minha mãe em sua sala, eu achei ótimo porque eu precisava falar com eles e me senti aliviada pela ausência de Amberly.

- Grace? Está tudo bem querida? – perguntou meu pai.

- Está sim, eu vim aqui apenas para deixar claro que eu fiz minha escolha – eu disse sem delongas, os dois me olharam chocados.

- Tem certeza Grace? Quero dizer é cedo e você não precisa ter pressa – disse minha mãe vindo até mim.

- Eu tenho mamãe, na verdade sempre tive – eu disse olhando-a, ela ainda parecia desconfiada.

- Mas foi rápido demais – ela disse.

- Mamãe, se vocês não tivesse apenas decidido a seleção sem me consultar, eu teria pedido para fazerem uma proposta para ele – eu disse séria.

- Oh céus, querida não queríamos complicar as coisas para você – disse minha mãe.

- Eu nunca deixei claro, eu tinha vergonha – eu confessei corando e ela me abraçou.

- Entendo você, mas diga-nos quem é? – disse meu pai.

- Vladmir Romanov, eu já dispensei o Apolon – eu disse e eles me olharam surpresos.

- Querida, isso é simplesmente fantástico! – disse minha mãe sorrindo e agora voltando a me abraçar.

- Você o ama? – perguntou meu pai sério.

- Pai! – eu exclamei corando.

- Maxon! Deixe a Grace, ela já está bem constrangida – disse minha mãe em meu auxilio.

- Mas America, isso é o que mais importa, se ela o amar então não tem problema só não quero que ela se case com um qualquer – ele disse me olhando e minha mãe também começou a me olhar com preocupação, certo era minha culpa isso, quem mandou eu me comprometer com o Henry? Eu resolvi responder, por mais difícil que fosse dizer essas palavras.

- Amo... Acho que sim... Quero dizer se eu tivesse que escolher sempre seria ele – eu disse sentindo minhas bochechas tão quentes que eu fiquei feliz por Vladmir não encontrar-se nessa sala.

- Então eu fico feliz – disse meu pai sorrindo.

- Vou falar imediatamente com os pais de Vladmir, mas ele sabe de sua decisão certo? – perguntou minha mãe.

- Claro que sabe ele foi o primeiro a saber – eu disse, embora eu suspeite que o Lucky também sabia de minha decisão.

- Estamos muito felizes que tenha acabado tudo bem – disse meu pai sorrindo.

- Agora só falta o Lucky – disse minha mãe com um suspiro.

- Eu vou me retirar – eu anunciei e eles assentiram.

Eu sabia que as coisas com o Lucky não estavam indo tão rápidas, sabia que talvez ele precisasse de mais tempo para se decidir... Tempo... Eu também precisava de tempo, eu precisava permanecer em Illéa até o final da seleção do meu irmão, isso não se tratava apenas de adiar o casamento com Henry, eu de fato sempre tive intenção de ajudar meu irmão. Eu precisava falar com o Vladmir, era urgente!

Eu saí a sua procura pelo castelo eventualmente perguntando se algum dos funcionários o havia visto, encontrei com Lucky no corredor, ele estava com Ophelia.

Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora