39 - Príncipe Lucky

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Eu não estava morto? Mas que merda é essa? Abri meus olhos e vi o corpo de Sophie estirado no chão Carlos acertou ela, Steeve estava desacordado, Nicolas pressionava o machucado de sua mão para estacar o sangramento e Rickson permanecia inerte no chão

Olhei para baixo e Rachel estava caída aos meus pés, merda! Me abaixei e a toquei ela estremeceu.

- Rachel? – eu chamei.

- Eu atirei na Sophie antes que ela atirasse em você, mas isso doeu muito - disse ela fazendo uma careta de dor ao se mexer, reparei que a mancha de sangue em sua cintura estava maior.

- Ah Rachel, eu também atirei não precisava ter se esforçado – lamentou Carlos vindo até nós.

 - Não se mexa – eu disse sem emoção – Por que diabos você fez isso? O que tem na cabeça? Merda? – eu esbravejei.

- Eu já te disse Lucky, nem se eu nascer mil vezes eu vou merecer você – ela disse, eu suspirei em lamento, mulheres são sempre tão impulssivas! Os guardas entraram em meu quarto.

- Alteza! – exclamou o comandante Edyon surpreso – Céus o que aconteceu aqui? – ele perguntou olhando á sua volta, os guardas que estavam com ele estavam apontando suas armas, Carlos colocou sua arma no chão e levantou as mãos.

- Edyon, não temos tempo para explicações, o ataque acabou? – perguntei.

- Não alteza, precisamos levá-lo para um abrigo imediatamente, prendam esses senhores – disse Edyon e abaixou-se para ver se Sophie estava viva.

- Não! O Carlos salvou nossas vidas – gritou Rachel com uma careta, ela apertava sua lateral.

- Ela está certa, esse homem nos salvou – eu disse indicando Carlos, Edyon assentiu.

- Ela está viva alteza – disse um dos guardas se referindo a Sophie.

- Vazo ruim não quebra mesmo! – exclamou Rachel arfando de dor.

- Pare de fazer piadas – eu briguei com ela e me dirigi a Edyon - Sophie é a informante Edyon – eu anunciei sem emoção.

- Entendo, levem-na – disse Edyon se referindo a Sophie – O ferimento da senhorita Rachel é muito grave? – ele perguntou.

- Não, acho que é de raspão – ela disse arfando.

- Receio que devam ficar no abrigo até limparmos o palácio, pode agüentar senhorita? – ele perguntou a Rachel.

- Posso – ela disse corajosamente.

- E a enfermaria? Por que não posso levar ela para a ala hospitalar? – eu perguntei bravo.

- Não é seguro para nenhum de vocês, e todos estão em abrigos – disse Edyon - Vamos cuidar de tudo e logo ela poderá ir para a ala hospitalar. Bunks e Silver levem vossa alteza para o abrigo imediatamente – disse Edyon.

Eu peguei Rachel nos meus braços e ela gritou quando toquei o ferimento sem querer.

- Me desculpe – eu disse.

Eu a carreguei até o abrigo, no caminho alguns rebeldes tentaram nos impedir, mas Bunks e Silver foram eficientes.

- Voltaremos em breve alteza, agüente firme senhorita – disse Silver com pesar.

Eles nos fecharam em um abrigo menor e eu a coloquei em um banco, ela estava respirando rápido, acendi a luz e procurei por um kit de primeiros socorros.

- Pegue uma toalha e abra meu vestido nas costas – ela pediu.

- O que? – perguntei atônito.

Gêmeos de Illéa - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora