Capítulo 58

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🎅HoHoHo família literária!
Bom, hoje não é dia de postar capítulos, mas passei a madrugada revisando para poder fazer esse agrado a vocês hoje, véspera de Natal.
Vocês são incríveis, e o mínimo que posso fazer/retribuí é postando um capítulo para aquecer o coração de vocês no dia de hoje.
Este ano vocês fizeram meu natal brilhar, pois havia lançado o livro sem pretensão de torná-lo o sucesso que está sendo.
A princípio, o seu papel era suprir minhas noites de insônia e mente agitada, mas ele tem superado as espectativas e se tornou um grande sucesso.
Já somos mais de 220 mil leituras.
Se Deus permitir a nossa família será a maior de toda plataforma.
Agora, vamos ao capítulo de hoje. Xero 😘

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Hoje estou voltando para casa, após 3 longos dias no hospital.

Ainda não conversei com minha mãe, eu queria fazer isso cara a cara, num ambiente neutro.

Após a conversa que tive com Bóris no hospital, sobre ser herdeiro de uma pequena fortuna, os meus sentimentos só se intensificaram.

Eu não quero herdar nada, muito menos algum valor vindo de meios ilegais, oque é o caso desse dinheiro.

Mas, como sempre, Ágata e sua perspicácia me fizeram vê as coisas por outro ângulo.

Quando eu surtei, para variar, e disse que não queria aquela droga de dinheiro sujo, ela com a maior calma do mundo me explicou que eu poderia usar o valor para algum tipo de projeto social, estilo a fundação do senhor Martinez na Argentina.

Mas, o projeto poderia ser voltado a profissionalização de jovens carente, ou até mesmo acolhimento de mulheres vítimas de violência.

Como ela mesma disse: " Usar o dinheiro para o bem, dando a ele um novo valor".

Ágata ainda ficaria no hospital por mais 2 dias, segundo a médica era para finalizar o ciclo medicamentoso já iniciado, e quando ela voltasse para casa não seria mais necessário o uso de medicação, apenas repouso absoluto nos três primeiros meses.

- Ryan, me leve até o local onde Enrico e Poliana estão.- falei dentro do carro a caminho de casa.
- Perdão pela intromissão, mas acho que deve ir até a casa do senhor primeiro.
- Porque? Algum problema?
- Não, senhor, mas sua mãe não parece nada bem. Falei mais cedo com Antônia, por telefone, e ela não quer se alimentar. Além do mais, senhor, acho que não deva ir ao local com problemas pendentes, pois cabeça cheia é má conselheira. - bufei.
- Tem razão. Saí do hospital dizendo a Ágata que conversaria com minha mãe. Vamos para casa, mais tarde iremos até o local, prometi a Ágata que voltaria para dormir com ela. - Ryan sorriu. - Oque foi?
- Nada, senhor. É que quando mais jovem ouvi algumas histórias a respeito do Dom Mashina, e após sua saída da família, assumi sua segurança de perto, mas ainda não me acostumei com essa nova versão do senhor.
- Qual sua idade Ryan?

-28, senhor.

- Já amou?

- Não, senhor.

- Ainda tem tempo, veja eu, estou com 33 e amando pela primeira vez. Quando o amor chegar, você me entenderá.

- Talvez nunca chegue, afinal essa vida que levamos não é para todos.

- Você não gosta de estar na família?

- Não, senhor. Não me entenda mal, devo muito de minha vida a família, mas não é como se eu pudesse ter uma escolha, você nasce para receber ordens, um dia aqui, outro ali, sem endereço fixo.

- Esta comigo a quanto tempo? 5 anos? - perguntei.

- 6 anos, senhor.

- Verdade. Engraçado, porque o Boris só mandou alguém para ficar de olho em mim há 6 anos? - pensei em voz alta.

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