A Obrigação - 5° Geração

Ajuda

Nico

Respiro fundo e estou reorganizando as divisões de área para a segurança quando as portas abrem e mostram minha mãe e Virgínia, meu pai para de mexer no celular e minha caneta desliza pelo papel quando vejo Virgínia com um vestido.

Ela está com um vestido de mangas até o cotovelo da cor creme puxada para azul escuro, quase um azul bebê, é um vestido simples e que toca no meio de suas coxas, mas está incrível. Tudo fica incrível nela, e os cabelos estão totalmente brilhosos, eles brilham.

-Eu mostrei o cassino para Virgínia.- minha mãe começa.- Preciso falar com seu pai, pode ficar com ela?

-Sim.- assinto.

-O que foi agora?- meu pai vai até ela.- Acabei de ganhar essa fase.

-Ah, parabéns.- ela fala e o puxa para fechar a porta.

-O que você está fazendo?- ela se aproxima.

-Você chegou quando eu não posso me gabar pelo que estou fazendo.- explico quando ela chega ao meu lado e vê o papel.

Sinto o cheiro do seu perfume e encosto minhas costas na cadeira para ver a bunda dela no vestido, sim, estou certo, a bunda dela realmente é incrível. Fico surpreso quando ela senta no braço da cadeira e pega outro papel, um das coordenadas de drogas.

-Por que você mandou mais drogas para o norte?- pergunta.

-Como?- ainda estou meio enfeitiçado.

-Não sei se aqui é assim, mas o sul sempre é o que compra mais drogas.- ela olha para mim por cima dos ombros.- No Norte só tem mais riquinhos.

-Meu pai falou isso também.- mexo a cabeça.- Mas os riquinhos estão em uma onda de comprar drogas agora, nosso dinheiro vai triplicar.

-Hum.- ela observa.- Você cuida do que mais?

-Só administro. Hoje eu fiz algumas visitas em pontos de drogas, quebrei a mão de um cara.- falo calmo.

-Olha, já já o seu pai vai poder ficar de férias.- ela fala rindo e sorrio.

-E esse vestido?- desço os olhos até as coxas nuas.

-Summer achou simples demais para vir no cassino.- ela olha para si mesma.- Ainda estou tentando acertar.

-Você acertou.- falo rápido e nos encaramos.- Quer dizer, acertou dessa vez.

-Estava olhando para minhas coxas?- ela franze as sobrancelhas.

-Não.- limpo a garganta e tiro os papéis da mão dela.- Você não estava lá no almoço de hoje.

-Tivemos que sair para ver os bolos.- ela sorri.- Escolhi creme e avelã.

-Ótima escolha.- concordo.- É sua pergunta dessa vez.

-Ok.- ela pensa e afasta uma mecha do rosto.- Qual é a comida que você mais gosta no mundo inteiro?

-Ravioli.- falo sorrindo.- Mas aqueles caseiros, que a massa é feita na hora. É incrível. E você?