Tranquilidade

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Nico

Fecho minha mão e tudo que agarro e o lençol macio, então abro os olhos lentamente e esfrego meu rosto para ver que Virgínia não está aqui na cama. Sento com cuidado e o lençol desliza pelo meu corpo enquanto olho envolta.

Me concentro e ouço um barulho no banheiro, levanto sem me importar em estar totalmente nu e vou até o banheiro. Abro a porta e sorrio lentamente vendo Virgínia tomando um banho.

-E não me chamou?- pergunto e ela solta um grito.

Os olhos arregalados me observam e a mão no peito parece estar segurando o coração para dentro. Então a expressão assustada dá lugar a uma mais interessante quando ela me vê por completo.

-Você estava dormindo pesado.- ela explica.

-Era só você dizer que ia tomar um banho.- me aproximo do box.

-São quase oito horas.- fala.- Não devia se arrumar?

-Não sei do que está falando.- abro a porta do box.

-Nico, você tem que....

-Passar um tempo com a minha esposa.- fecho a porta atrás de mim e nos observamos.

-Adoro quando me chama de esposa.- ela fala com um sorriso leve.

-Anotado.- minhas mãos vão até a cintura dela e logo estou a colocando no colo.

Suas pernas abraçam minha cintura e suas mãos acariciam minhas costas, seus olhos me deixam maluco e dou um beijo leve na ponta do seu nariz. Virgínia leva a mão até meus cabelos e nos coloco embaixo da água.

Começo a beijar seu pescoço e Virgínia solta um ruído enquanto deixa a cabeça cair para trás. Seu corpo molhado começa a provocar o meu e aperto com força suas coxas enquanto me concentro naquele pescoço.

As unhas dela arranham minha nuca e tento puxar ela para mais perto de mim, parece que nunca vai ser o bastante. Uma das minhas mãos sobe até a sua nuca e aperto enquanto capturo seus lábios.

Nossas línguas se encontram e aperto mais seus cabelos enquanto ela desce uma das mãos pelo meu peito. Meu corpo fica tenso quando Virgínia consegue sair dos meus braços e então está em pé na minha frente.

Seus beijos começam em meu peito, ela se demora acariciando tudo que pode, os dedos provocando arrepios em toda minha pele. Sua língua começa a brincar também e levo uma mão até os cabelos dela para perceber o quão rápido ela está se abaixando.

-Virgínia.- sussurro.

Ela faz um barulho como se não estivesse fazendo nada demais e sorrio lentamente quando suas mãos se apoiam nas minhas coxas. Tenho certeza de que ela não faz ideia de como o toque dela me deixa ainda mais excitado.

-Porra.- apoio uma mão na parede lisa quando ela envolve meu pau com uma mão.

Ela começa movimentos de vai e vem e fecho meus olhos com mais força quando sinto a água caindo na minha cabeça. Passo uma das mãos pelo cabelo e sinto a água descendo pelas minhas costas na mesma hora que ela resolve me chupar.

No começo ela só chupa a cabeça, reviro os olhos ainda fechados e sinto meu pau entrando na boca dela. Mexo meus quadris contra a boca dela e a sinto deixar entrar mais.

A Obrigação - 5° GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora