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Virgínia

Summer me apresenta a umas quinze pessoas novas nos primeiros trinta minutos de festa. Ela deu a ideia de fazer uma festa de boas vindas na nova casa e quis juntar isso com a comemoração da gravidez, então estava recebendo muitos parabéns por estar na minha situação.

-Preciso de água.- digo e ela me observa.- Dois minutos.

-Ok.- sorri.- Vou procurar algumas pessoas e você bebe água.

-Legal.- começo a ir até a cozinha, onde é área restrita, mas fico surpresa por encontrar um grupo lá enquanto os garçons entram e saem.- Não creio.

Observo Nico, Marco e Eduardo conversando no canto, então pego a água que o garçom oferece e vou até eles para ver que estão jogando cartas. Os três estão literalmente cagando para a festa e se esconderam aqui.

-Podem me dizer o que está acontecendo aqui?- pergunto e os três param de rir ao perceberem que estou aqui.

-Estamos...- Nico começa.

-Nos distraindo um pouco.- Eduardo completa.

-Eu tive que conversar com umas quinze pessoas e você está aqui?- encaro Nico.

-Eles me chamaram...

-Não bota a culpa na gente.- Marco fica irritado.

-Encontre sua mãe e fique dando oi para os convidados.- aponto e Nico me observa.- Vai me fazer repetir?

-Não, senhora.- ele beija minha bochecha e evito sorrir enquanto ele vai.

-Não nos mate.- Marco fala e bufo.- Parabéns, Virgínia.

-Nico falou com você?- pergunto.

-Sobre ser padrinho?- pergunta e assinto.- Achei que era brincadeira, não acredito que aceitou essa ideia.

-Fui eu quem dei a ideia.- digo e ele parece surpreso.- Ah, não fique tão surpreso, Nico adora você.

-O segundo é meu, né?- Eduardo pergunta.

-Vamos focar no primeiro.- digo e ele faz careta.- Os dois podem socializar um pouco ou vão ficar aqui?

-Acho que vamos ficar...

-Podemos socializar.- Eduardo segura o braço do irmão e o puxa.

-Ótimo.- bebo a água em um só gole.

-Parece ocupada.- ouço a voz de Amy e me viro.- Uma verdadeira chefe.

-Acha?- franzo as sobrancelhas.

-Nico é o rosto, mas você está se dando muito bem em comandar.- ela senta na mesa e balança as pernas.

-Posso fazer uma pergunta?- me aproximo.

-Claro.- mexe os ombros.

-Aquele cara.- mexo a cabeça.- Que nos ajudou no resgate. Ele...

-Um saco.- ela suspira.- Ele foi aluno da minha mãe, é segundo no comando.

A Obrigação - 5° GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora