Capítulo 3

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Um mês antes

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Um mês antes...

Minha vida se tornou extremamente vazia sem minha fiore. Como a ausência de uma pessoa pode fazer tanta diferença assim em nossas vidas! É assim que me sinto sem minha família, vazio e sozinho. Mas, eu não podia ficar em casa, assistindo Emilly me impedir de ser pai e marido. E a última coisa que ela fez foi a gota d'água. Reclamar que só chego tarde em casa, acusando-me implicitamente de adultério, depois ficar de folga, levar nossos filhos para passear sem nada me dizer ou me convidar foi demais!

Tudo bem que eu sabia que ela estava de folga, como nas últimas vezes, mas esperei dela a atitude de sairmos em família. Tem meses que a procuro para uma intimidade, semanas que passo correndo atrás de uma mulher que está me menosprezando e nem sei por quê!

Estou me sentindo um merda de homem.

Após aquele dia, procurei um psicólogo para saber se o problema está comigo. Caso fosse, me retrataria, afinal, ela é tudo que mais amo, assim com nossos filhos. Todavia a porra da mulher só me afastava cada dia que passava. Cheguei até pensar que havia outro, e me segurei para não pôr um detetive atrás dela, mas não seria correto. Eu confio na integridade da mulher com quem casei e me deu uma família linda.

Pena que ela não confia em mim.

Suspiro frustrado por não conseguir entender o que aconteceu conosco.

- Sim, Lídia! - Meu telefone toca sobre a mesa de escritório, me despertando. Com minha saída de casa, passei a cuidar das coisas da máfia daqui da empresa também.

- Senhor, tem uma senhora aqui, dizendo que precisa falar contigo. Ela diz ser muito importante. - Explica.

- Ela está agendada? Eu não me lembro de ter me falado que tinha uma reunião a essa hora. Já estou pronto para sair. - Digo.

- Não senhor, ela disse que é urgente. Que espera até a hora que o senhor puder para atendê-la. - Franzo a minha testa confuso.

- Tudo bem, mande-a entrar. - Autorizo.

- Certo, senhor!

Levanto-me da cadeira, indo para o bar me servindo de uma bebida. Enquanto aprecio o líquido, ouço a porta se abrir e Lídia passar por ela, acompanhada, não de uma senhora, mas de uma mulher que deve ter a mesma idade que de Emilly. Olho para minha secretária confuso que dá de ombros e então sinalizo para que se retire. A mulher a minha frente parece assustada comigo, pois sua pele avermelhada demonstra uma reação do seu corpo.

Espero que não seja mais dor de cabeça pra mim.

- Quem é você? - Sou direto. Olhando bem mais profundamente, ela até me lembra alguém, mas não sei quem.

- Eu sou Marisa, o senhor não me conhece, mas eu precisava vir até aqui. - Diz, parecendo constrangida e eu não entendo é porra nenhuma.

- De onde me conhece? E o que você quer?

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora