Capítulo 14

484 66 75
                                    

Passei o restante da madrugada tentando encontrar um meio de trazer Ana de volta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Passei o restante da madrugada tentando encontrar um meio de trazer Ana de volta. Viva ou morte, não importa. Aquela mensagem que Emilly recebeu em seu celular, deu uma esperança de que ela poderia estar viva e, assim como foi com minha Fiore, preciso ter esperança de que ela está viva.

Minha cubana custou para dormir após ler a tal mensagem. Seus olhos brilharam esperançosos, e a ansiedade a deixou inquieta. Sei que ela se sente um pouco culpada, afinal, na mensagem ele deixa bem claro que quer a minha mulher. Minha piccola fiore!

Isso jamais irá acontecer ou eu não me chamo Vittorio Fontinelly!

Noto que já se passa das seis da manhã e eu nada dormi. Deixo minha morena dormindo e me levanto. Vou tomar o meu banho e fazer minha higiene matinal, pois tenho uma pessoa com quem conversar. Após estar arrumado, sigo para o quarto do meu primogênito e, como eu já imaginava, o encontro sentado na beira da cama, balançando os pezinhos como faz quando está pensativo.

Ao estar próximo dele, abaixo-me a sua frente, fitando seus olhos, verdes como os meus, desanimados. Passo a mão em seus cabelos, ainda com seus olhinhos presos aos meus e o puxo para um abraço.

- Desculpe-me por ter falado contigo daquela forma, meu filho! - Falo e sinto seus pequenos braços me envolverem apertando-me pra ele.

- Eu fiquei triste, papai. Não queria desobedecer. - Declara.

- Você não me desobedeceu, filho. Apenas fez uma coisa que sua mão não gosta que seja feita. Ela também se chateou com você.

- Mas, só o senhor brigou comigo. - Diz me olhando sério. - Eu entendo, papai. O Don precisa corrigir quem erra, mas não me tortura não papai. - Diz e me afasto um pouco dele para olhá-lo. Suas palavras me deixam atônito e levantam mais algumas suspeitas que me deixam irritado. Quem caralhos está colocando essas merdas na cabeça do meu filho?

- Filho, quem te falou isso? - Pergunto.

- Não foi ninguém, papai. Mas eu sei que quando eu crescer, vou poder fazer o que o senhor faz, pois, eu sou o seu herdeiro, não é? - Um frio percorre a minha espinha ao perceber que ele diz com um sorriso de satisfação no rosto. Levanto-me com Heitor em meu colo e sento-me na cama com ele.

- Filho, nós somos amigos, não somos?- Questiono.

- Sim, papai!

- Então você sabe que não precisa mentir pra mim, não é? E nem esconder coisas de mim porque eu só quero o seu bem e de seus irmãos. - Falo encarando seus olhos que estão bem abertos pra mim.

- Sim, papai! Eu sei. - Responde de cabeça baixa, olhando para as mãos que se apertam em seu colo.

- Ótimo, então me diga onde você escutou essa história de tortura?

- Foi meu amiguinho na escola, papai. - Conta parecendo constrangido. - Ele explica pra mim essas coisas.

- Qual é a idade e o nome desse seu amiguinho, filho?

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora