A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O desespero de Gabriel mexeu muito comigo. Abracei minha fiore, que chorava desconsolada após ver a foto de Ana, como se quisesse confirmar que ainda estivesse aqui. Não sei o que eu faria se algo parecido acontecesse com minha Emilly. Certamente, mataria qualquer um que encontrasse no meu caminho.
Enlouqueceria totalmente!
Após a maldita mensagem com a foto de Ana cuja imagem é muito aterrorizante, liguei para Mick com o intuito de que viesse nos encontrar onde estávamos. Gabriel surtou e saiu caminhando como um louco pelas ruas, nem se dando ao trabalho de olhar para os lados ao atravessá-las. É justificável, porém não podemos deixar que nada lhe aconteça, pois ainda precisamos encontrá-la.
Com muita relutância, deixei Emilly no carro e fui atrás dele que seguia para a praia. O encontrei entrando no mar do jeito que estava, como se tivesse perdido o sentido da vida. O puxei com força de volta para a areia, já que a água passava de seu peito. Ainda bem que o mar estava tranquilo.
- Gabriel, porra! Sei que é difícil, mas precisa se concentrar! - Digo firme com o intuito de despertá-lo do transe. - Vamos encontrá-la.
- Ela morreu...minha Ana morreu! Ele a matou...
Diz choroso parecendo embriagado. Eu sinto a sua dor. Quando aquela mensagem de despedida de Emilly chegou pra mim, enquanto estava cativa de William, fiquei em choque. Comecei a lembrar de nossos momentos juntos, de todas as loucuras e promessas que fizemos um ao outro e entrei em transe. Mas, me recusei na hora a acreditar no que li. Todos me chamaram de louco, mas minha convicção de que ela estava viva se ascendeu em meu coração. Não aceitei a sua morte. Não mesmo!
- Vamos matá-lo também! - Asseguro.
- Ele matou minha mulher, porra! - Fala socando a areia, chamando a atenção de algumas poucas pessoas que estão local. - Isso é culpa sua, Vittorio! - Sua constatação me pega de surpresa.
- Gabriel, se acalme! Nós vamos...
- Isso tudo que está acontecendo com todos ao seu redor é por culpa sua. - Insiste. - Por um problema de família que é só seu! Admita que se tivesse seguido a sua vida com Fernanda nada disso teria acontecido a ninguém. Admita, porra! - Esbraveja.
Olho seriamente sentindo uma euforia crescer em meu peito. Não quero e não vou levar em consideração nada do que ele me diz, pois está atordoado devido à morte de sua esposa. Eu mesmo com a cabeça quente já falei horrores para minha Emilly e agradeço a Deus todos os dias por ter alcançado seu perdão.
- Gabriel, eu entendo seu tormento! Por isso, deixarei que desabafe, mas pensa bem, meu amigo! Me culpar não trará Ana de volta. - Tento argumentar, mas ele está completamente fora de si. Gabriel se levanta e me encara totalmente furioso.
- Foda-se! Agora não importa! - Grita irritado. - Você a matou! Isso tudo é por causa de uma rixa sua e de seu avô onde você poderia ter evitado se simplesmente tivesse casado com aquela mulher desgraçada e não se metido com minha irmã que era só uma menina inocente.
