Capítulo 17

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Não é fácil ser mãe, esposa, empresária, dona de casa e ainda ser mulher

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Não é fácil ser mãe, esposa, empresária, dona de casa e ainda ser mulher. Acredito que para cada uma dessas fases há uma mulher diferente, que toma atitudes diferentes e que age de acordo com a situação. A maternidade me ensinou a ser paciente, a ter sensibilidade mais aflorada e a amar de uma forma inimaginável.

Casei-me com Vittor não da forma que tanto sonhava e, sinceramente, nem sei se sonho mais com isso, mas devido a necessidade de ele, como sendo um dom, ter que ser casado. Por esse motivo, nosso casamento foi no sistema da máfia. Contudo, viver com ele tem sido a coisa mais maravilhosa da minha vida. Mesmo quando não tínhamos nossos filhos e não éramos casados de fato, eu já cuidava dele, assim como de mim.

Nessa madrugada em que me entreguei a ele naquele escritório, sentindo de volta toda a volúpia do meu ser, senti-me mulher novamente. Foi muito bom ver o desejo por mim estampado nos olhos dele. Nos amamos em cada canto do ambiente, gemendo e gozando, como seu eu ainda fosse aquela adolescente que estava se descobrindo nos braços do homem mais perfeito do mundo.

- Parece bem, menina Emilly! - Dona Ângela diz enquanto a ajudo na cozinha. Decidi fazer um almoço para nossa família. Sei que estamos rodeados de problemas, mas eu preciso manter a unidade dentro do meu lar.

- Estou sim! Ontem eu e meu marido demos mais um passo em nossa relação. Constatamos que realmente temos confiança um no outro. - Digo.

- Isso é muito bom! Todo relacionamento precisa ter como base a confiança mútua.

- Verdade! - Concordo. - A senhora acredita que uma mulher foi na academia e tentou montar uma intriga entre mim e Vittor?

- Não brinca? - Diz espantada.

- Pois é...

Começo a contar para ela o que aconteceu. Falei que de cara minha reação foi de muita irritação e ciúmes, acredito que seria a reação de qualquer mulher que ama o marido, porém, comecei a raciocinar e ponderar que o homem de quem ela falava era o meu homem. Logo percebi que havia algo errado.

De fato, fiquei com uma pulga enorme atrás da orelha. Sou uma mulher extremamente ciumenta. A imagem de Vittor com outra mulher me faz perder a paciência e o bom senso. Lembro de seu carinho com Karine, há alguns anos, e entrei num misto de desespero e irritação que me tirou o sono. Depois com mãe biológica de Dylan, quase enlouqueci quando o vi abraçado a ela. Vittor é meu! E não aceito dividi-lo com ninguém.

A única mulher que pode ter o coração dele é a nossa menina. Com ela eu não me importo, apesar de saber que ela é ainda pior que eu no ciúme com o pai.

(...)

- Esse almoço está maravilhoso, amor! - Vittor me elogia. Pedi que ele buscasse nossos filhos mais cedo, para podermos fazer algo em família. Senti uma vontade enorme de ficar agarrada a minha família hoje. - Foi você mesma que fez?

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora