A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
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Passei uma boa parte da manhã admirando minha fiore dormindo. Seu rosto pacífico e tranquilo, antes fadigado, descansando sobre o travesseiro e seu ressonar soando por nosso quarto. Minha menina é muito guerreira. Por tudo que já passou, por sua infância e adolescência roubada, afligida e maltratada naquele abrigo em que ficou, além de todo o transtorno que já passou, a fez uma mulher incrível, disso não tenho dúvidas.
Emilly precisa se ver como a vejo. Como a mulher mais forte que já conheci.
Assim que saímos da sala de cinema, deixamos nossos filhos em seus respectivos quartos e viemos para o nosso. Percebi que minha cubana estava desconcertada e me senti um pouco mal por ela. Notei que esperava que eu entrasse no banheiro para tomar um banho, mas não fim. Com isso, ela entrou no banheiro para tomar banho sozinha, mas eu não permiti. Tirei toda minha roupa, entrei junto com ela, que notei ficar corada e amei minha mulher como se deve ser, prometendo que seremos fortes e venceremos mais essa batalha.
Não fizemos sexo, mas sinceramente, não queria. Minha vontade foi tocá-la, senti-la e admirá-la até que adormecesse em meus braços como aconteceu. E agora estou aqui, babando minha cubana mais uma vez, grato por ela ainda me querer. Não saberia o que fazer se ela realmente tivesse deixado de me amar.
Após um tempo observando-a, segui para o banheiro, tomei um banho e me arrumei. Depois de pronto, voltei e vi que minha menina ainda dormia. Deixei um beijo em sua testa e ela se mexeu na cama, mas não queria acordá-la. Saí do quarto e fui até o de Dylan que já estava arrumado para ir a escola.
Olhei pro meu filho pensando em como será depois que souber da existência de Marisa. Espero que ele seja tão forte quanto eu imagino para resistir a perda da mãe recém descoberta.
- Buongiorno, figlio! - Cumprimento enquanto ele amarra o cadarço do tênis. - Precisa de alguma ajuda?
- Buongiorno, papa! - Responde calmo como sempre. - Não. Já estou terminando, obrigado. Como a mamãe está? - Entro em seu quarto sentando-me ao lado dele.
- Está um pouco cansada, filho.
- Ela vai ficar bem? - Dylan pergunta preocupado. Desde sempre ele é apaixonado por Emilly. Cheguei até sentir ciúmes do menino, mas eu sinto ciúme de minha fiore com qualquer pessoa.
- Vai sim, filho! E ela vai precisar muito do seu apoio, está bem? - Ele meneia a cabeça. - Vou arrumar seus irmãos para poder levá-lo para escola.
- Não precisa, pai. Se o senhor for, a mamãe vai ficar sozinha. É melhor ficar com ela, pois ela sentiu sua falta. - Diz e respiro fundo.
- Tudo bem, filho! - Levanto da cama, beijo a cabeça do meu menino e caminho até a porta. - Hoje, eu e sua mãe o buscaremos mais cedo. Precisamos conversar com você e levá-lo num lugar. Está bem?! - Sua fisionomia é confusa, mas ele assente.
