Capítulo 29

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Um mês já se passou desde que tudo aconteceu naquele galpão

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Um mês já se passou desde que tudo aconteceu naquele galpão. Ainda sonho com alguns acontecimentos daquela fatídica madrugada em que vi o corpo do velho maldito virar poeira no galpão. Mas, foi muito prazeroso assistir ao desespero estampado no rosto dele quando Mick e Vittor trabalhavam em sua carne podre. Saí de lá com uma sensação ótima dentro do peito.

Não sou a favor da violência, mas ele mereceu tudo pelo que passou.

Naquela manhã, quando esperava Vittor se arrumar para voltarmos pra casa, fui ao encontro de Camile que estava numa cela esperando por sua sentença também. A mulher quando me viu, tentou fugir pelo pavor, pois viu o que eu havia feito com a Lina e pensou que seria feito o mesmo com ela, entretanto, ainda com o medo estampado no rosto, perguntou pelo filho diversas vezes e ainda me pediu para que cuidasse dele quando morresse.

Eu a entendo. Fiz tudo que fiz, sem qualquer arrependimento, para poder ter meus bebês nos meus braços outra vez. Só uma mãe que ama e presa pela vida dos filhos, sabe o que é não ter acesso a eles e a falta que o amor, abraços, beijos e carinhos deles nos faz. E ela já está há um bom tempo sem o filho, pois eu o coloquei para ser cuidado por uma pessoa até que tudo fosse resolvido.

Por esse motivo, decidi dar a ela uma chance. Sei que quando recebeu o maldito do Jhonny em sua casa, foi com a ilusão de que ele poderia ajudá-la como um companheiro. E ele até demonstrou a princípio, pois queria enganá-la, como Willian fez comigo, para pegar sua confiança até que, num dado momento, ele se revelou e a chantageou matando até o único irmão que Camile tinha somente para provar que não estava brincando.

Foi através dela que conseguimos chegar até Jhonny e isso teve grande importância pra mim. Olhando pelo lado mais otimista, se ela não tivesse me levado até o maldito do mexicano, eu não teria encontrado minha cunhada Ana e assim meu marido e meu irmão não poderiam nos salvar. Por isso, eu até agradeço o que ela fez, pois foi na intenção de proteger seu filho.

Eu não a julgo. Eu também cometi muitos erros para ter meus filhos de volta!

Eu disse para a mulher que poderia continuar trabalhando na escola, que agora pertence a mim e ao Vittor, onde seu filho poderá também estudar e assim terá a possibilidade de ficar perto dele. Camile prontamente aceitou. Fora que isso também é uma forma de ficarmos de olho nela, já que todos os funcionários de Vittor foram selecionados a dedo para estar ali e a maioria fazem parte da organização.

Nossos filhos ainda não voltaram para a escola, pois estão um pouco receosos. Principalmente, minha menina que não quer mais desgrudar do pai. Dylan estava mais tranquilo, porém acatou ao que Vittor falou e suas aulas estão sendo em casa sob nossa supervisão.

Meus filhos, eu e meu marido vamos, uma vez na semana a terapia de família. Nossos filhos vão conosco, mas também tem sessões individuais. E está dando certo, já que voltaram a dormir sozinhos em seus quartos e hoje Heitor pediu para poder trazê-los ao parquinho, onde estamos com Débbora, que trouxe Valentim.

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora