A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
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Respiro fundo a cada quilômetro que vou me aproximando da minha academia, tentando manter uma calma que há tempos controlo com remédios e terapias. Hoje não posso me dá ao luxo de nada disso, preciso descobrir onde estão meus filhos e sei que essa vagabunda da Lina sabe de alguma coisa.
Sem dizer nada para Vittor, pedi que alguns dos seguranças, que ele mandou que me acompanhasse, fossem a casa da suposta mãe de Lina e a trouxesse para cá junto com a suposta irmã dela. Pensei que se ela imagina que armei toda aquela cena enquanto ouvia atrás da porta do meu escritório, se foi ela quem ligou para o Jhonny avisando que eu iria atrás da Camile e se essas pessoas que ela diz serem sua família não forem, pior, estiverem sendo ameaçadas por ela, pode ser que queira lhes fazer mal para não deixar testemunha contra ela.
Pode ser muita loucura da minha parte, mas prefiro prevenir a remediar.
Estaciono na frente da academia, na vaga reservada para mim notando que ainda há alunos dentro do estúdio. Respiro fundo controlando a respiração. Saio do veículo e vejo ao longe alguns seguranças de Vittor estacionando do outro lado da rua. Sinto-me um pouco mais tranquila, mas conheço bem as maldades de Domenicano e das pessoas que se aliam a ele.
Entro na academia e logo os olhos de Lúcia me encontram preocupados. Desde a hora que ela saiu da escola dos meus filhos, não lhe dei qualquer notícia. Mas nem podia, o dia de hoje foi bem corrido.
- Emy, me Deus! Eu estava preocupada! - Diz me abraçando. - Está tudo bem com você?
- Muitas coisas aconteceram hoje, Lucia. Mas, graças a Deus eu estou bem na medida do possível. - Respondo sincera. - Como ficaram as coisas por aqui? As aulas correram na normalidade?
- Sim, tudo normal! Com a licença da Pilar, precisamos ainda mais da ajuda de Lina e Andrew. Contudo, estamos dando conta sem qualquer problema. - Explica.
- Quem está com a turma da noite agora? - Indago.
- Lina. Andrew ficou na parte da manhã com ela, mas precisou ir para o outro estágio. Esperei que mandasse informações sobre o que fazer com a turma da tarde, mas como não havia mandado nada eu ia dispensar as turmas, mas Lina disse que as pegaria. - Fala e ergo uma sobrancelha. - Ela está o dia todo trabalhando, Emy. A menina merece uma folga.
- Com certeza ela terá! - Digo em ironia. - Vou até a minha sala pegar alguns papéis e assim que Lina terminar peça-a que vá até minha sala, pois quero agradecê-la pessoalmente por essa bondade da parte dela.
- Claro que sim! - Aceno e sigo para minha sala.
No caminho, passo no local onde as crianças estão e vejo a maldita, que me olha assustada, rapidamente exibe um sorriso cínico para o meu lado. Devolvo no mesmo nível e sigo para minha sala.
Ao entrar, sento-me na cadeira, a todo tempo controlando minha respiração. Penso em tudo que está acontecendo e quando ia mandar uma mensagem para Vittor, a foto dos meus bebês brilha no visor e é impossível não chorar. Penso se minha menina está sendo bem tratada, se tem se alimentado direito... ainda tem Heitor que já estava com a mente bagunçada com as coisas que ouvia e agora sabemos de onde vinham.
